Texto de autoria do ex-Promotor Público de Justiça Valério Bronzeado, adepto de viagens turísticas a bordo de Motor-Home, fotógrafo da Natureza e da Malha Urbana (incluindo imagens aéreas), administrador do grupo de WhatsApp intitulado “Nossa Orla”, dedicado à discussão dos problemas e soluções em torno do litoral paraibano, suas praias, mangues, rios, maceiós, falésias, etc.

Esse grupo de “Zap” é destinado ao debate sobre o aperfeiçoamento e defesa da nossa orla marítima, assuntos urbanísticos, meio ambiente e cidadania.

VAMOS AO TEXTO DELE, NA ÍNTEGRA E SEM CORTES:

Acho que temos que fazer um grande estudo multidisciplinar imparcial. A catástrofe das drogas está aí. Raramente a gente vê um cara embriagado causando tumultos a não ser em casa. Eles não assaltam, não andam armados.

Se as drogas causam malefícios enormes, só insensatos é que iriam consumi-las. Tudo seria feito às claras. A gente saberia quem seriam os consumidores. Teríamos meios para ajudá-los e acabaria criando uma consciência contra.

Não haveria o gasto milionário com repressão, com a condenação de milhares de pessoas, abarrotando presídios, as chacinas etc. Hoje a repressão enxuga gelo.

Antigamente – dizia o detetive que inventou a impressão digital – quando ocorrer um crime, a 1ª pergunta que se devia fazer era: “Onde está a mulher?” A maioria dos crimes eram passionais.

Hoje mudou. A pergunta é: Onde está a droga? É uma questão de política criminal. A proibição da droga gerou o tráfico e, por sua vez, uma criminalidade violenta e exacerbada.

Assaltos que deixam a gente com medo de sair à noite, de parar o carro nas ruas, são gerados por usuários de drogas clandestinas que viram bandidos. A proibição gera o tráfico, que é uma fábrica altamente eficaz de bandidos cruéis e letais.

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