Fernando Seliprandy é professor da Universidade Estadual de Campinas, Departamento de História, PhD Doutor em História Social pela Universidade de São Paulo (USP), Brasil. Ele está lançando uma série de documentários e memória intergeracional das ditaduras do Cone Sul, baseado em sua Tese de Doutorado em História Social, pela Universidade de São Paulo (USP), concluída em 2018.

O objeto de pesquisa é o cinema documentário contemporâneo ligado aos descendentes de militantes de esquerda vítimas das ditaduras do Cone Sul. Desde o final da década de 1990, ele retransmite na região para a produção de documentários dirigidos ou protagonizados por cineastas, filhos ou sobrinhos daqueles que se opuseram aos regimes autoritários em vigor entre eles nas décadas de 1960 e 1980.

A filmografia dele mostra as histórias de resistência e repressão vividas por gerações anteriores, que são agora revistas para as gerações mais jovens, com uma abordagem familiar e íntima.

NA PESQUISA DELE APARECEM VÁRIOS FILMES SOBRE AS LIGAS CAMPONESAS:

  • Tomada em Sapé: os arquivos visuais de Cabra Marcado para Morrer – Patricia Machado
  • A ditadura na tela: o cinema documentário e as memórias do regime militar brasileiro – Gabriel Amato, Juliana Ventura, Debora Raiza Carolina Rocha Silva
  • Comissão Estadual da Verdade e da Preservação da Memória do Estado da Paraíba – Alisson Gomes Callado
  • A Familia de Elizabeth Teixeira: a história reaberta – Cláudia Mesquita
  • Resistir à morte – a presentificação de João Pedro Teixeira no filme de Eduardo Coutinho – Cláudia Mesquita

Desde 2022 Fernando Seliprandy é docente em tempo parcial de Teoria da História na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Em 2021, atuou como Bolsista de Pesquisa na Fundação Biblioteca Nacional do Brasil (Programa Nacional de Apoio à Pesquisa 2020).

Em 2019 e 2020, atuou como Professor Substituto na Universidade Federal do Paraná (UFPR). Pesquisa as relações de imagens, memória e história nas representações das ditaduras do Cone Sul. Autor do livro “A luta armada no cinema: ficção, documentário, memória” (2015).

Estudante visitante no Centro di Studi Interdisciplinare su Memorie e Traumi Culturali (TraMe), Universidade de Bolonha (Unibo), Itália (2016-2017), e no Centro de Investigación y Nuevos Estudios sobre Cine (CIyNE), Universidade de Buenos Aires (UBA), Argentina (2014).

Fernando Seliprandy também é membro do grupo de pesquisa do CNPq “História e Audiovisual: circularidades e formas de comunicação” e da Rede de Investigadores sobre Cinema Latinoamericano (RICiLA).

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