AUTORIA:
Onivan Elias de Oliveira – Coronel da Polícia Militar do Estado da Paraíba
Compartilho esse levantamento de matérias publicadas sobre a temática “Armas de Fogo vs. Mortes Violentas Intencionais” no nosso Brasil.
Os números não, mas quem os interpreta sim, podem “tranquilamente” dar a interpretação que melhor lhe convier.
No caso em comento, diferente do que os teóricos [principalmente estrangeiros] nativos estabeleceram nos seus estudos que projetavam, com a flexibilização da posse de arma de fogo por brasileiros idôneos de vida pregressa ilibada, aumento nas mortes violentas e latrocínios (roubo com a consequência morte da vítima); não tiveram eco com uma “explosão exponencial” no Brasil.
No meu míope e limitado ponto-de-vista, observo é que os softwares matemáticos de projeção e probabilidade não têm instalados no “código-fonte” o principal diferenciador de humanos para as máquinas:
A SUBJETIVIDADE DO COMPORTAMENTO HUMANO
Dizendo de um outro modo, um matador em série (Serial Killer) possuindo apenas uma arma de fogo pode matar 10, 12, 15 ou mais pessoas inocentes.
Uma pessoa ilibada que se submete a todos os requisitos legais para a aquisição de uma arma de fogo no Brasil, ainda que possua 3, 4, 5 ou mais armas de fogo e milhares de munições, durante todo o resto de sua vida pode gerar zero casos de homicídios.
Então, reforço, de forma míope e limitada, não consigo enxergar eco entre o que projetaram os teóricos e a realidade de fato encontrada nos números nessa seara no nosso Brasil principalmente a partir do ano de 2019.
É como penso!
- Onivan Elias de Oliveira – Cel PMPB
O que diz a lei
A lei em vigor permite que os atiradores comprem até 60 armas, sendo que 30 de uso restrito, como fuzis. Além da compra anual de até 180 mil balas.
Os caçadores podem comprar até 30 armas, 15 delas de uso restrito e até seis mil balas.
Já para os colecionadores a lei não impõe um limite.
Diz apenas que eles podem comprar até cinco peças de cada modelo de arma e também seis mil balas para cada uma arma.
