O Presidente da Câmara Municipal de Sapé, Abraão Júnior, solicitou nesta quarta-feira (dia 18), através de ofício Protocolado na CIPM (Companhia Independente de Polícia Militar), sediada na cidade de Sapé e comandada pelo Major Flávio Santos, medidas protetivas para si próprio e também para os seus demais colegas de Parlamento Mirim.
Ele pediu a elaboração de um esquema de segurança para proteger a integridade física dos vereadores que deverão comparecer à sessão plenária marcada para acontecer a partir das 08:00 horas desta quinta-feira (dia 19), na “Casa Augusto dos Anjos”.
Abraão Júnior, Vereador de Sapé e Presidente da Câmara Municipal, disse que os projetos-de-lei que o gestor Major Sidney Paiva quer aprovar na marra, empurrando de goela abaixo dos parlamentares, são muito prejudiciais aos servidores públicos.
“É um verdadeiro Pacote de Maldades, explicou Abraão Júnior.
O Presidente da Câmara Municipal detalhou ainda mais o problema:
“No ano passado fizemos a Reforma Previdenciária e agora ele – o Prefeito – quer fazer a reforma da reforma, em mais um ato de perseguição contra o funcionalismo público, principalmente com os professores”, disse o vereador.
Ele fez uma correção: “No ano passado, o projeto foi aprovado, sendo que a alíquota é progressiva de 11% a 14% e os servidores inativos não estão incluídos e também não aumentou o tempo de contribuição a ser descontado dos contracheques desses aposentados.”
Abraão Júnior disse que é preciso fazer outra correção:
“O prefeito não foi barrado pelos seguranças do Poder Legislativo Municipal, como ele prefere dizer, fazendo uma espécie de teatro na frente dos microfones das emissoras de rádio, filmagem de celular para portais e câmeras de televisão”.
“Pelo contrário. Ele foi convidado para participar da sessão plenária e até manter um diálogo com os servidores e vereadores, mas preferiu ir ao local pelo viés da intimidação, chegando muito depois do início dos trabalhos e de forma agressiva,” esclareceu.
O Vereador-Presidente acrescentou que estava apenas relatando o que realmente aconteceu, porque esse mesmo projeto-de-lei foi encaminhado à Câmara Municipal no ano passado, contendo esse “Artigo das Maldades”, mas foi feito um conjunto de emendas legislativas, retirando os ítens prejudiciais aos servidores públicos e assim foram aprovadas e promulgadas as reformas no Sapé-PREV.
“As leis foram promulgadas por mim, porque o Prefeito se recusou a sancionar o texto final que foi aprovado pelos vereadores, já que a base aliada dele estava em minoria. Hoje, como ele conta com a maioria dos vereadores, está querendo novamente implantar essas maldades para com os servidores municipais”, finalizou Abraão Júnior.