A CBF deu um importante passo na luta contra o racismo. A entidade criou uma comissão para debater ações e medidas concretas no combate à violência no futebol brasileiro.

O grupo de trabalho tem 46 integrantes, representando mais de 30 instituições – entre elas, a própria CBF, Fifa, Conmebol, federações, clubes e o Ministério Público.

Presidentes das federações mineira e paraibana representarão os Estados brasileiros na comissão que tem mais de 30 instituições, entre elas clubes, federações e Ministério Público.

O ex-goleiro Aranha foi um dos escolhidos para representar os jogadores.

A primeira reunião do grupo será no dia 1º de novembro, às 10 horas, por meio de videoconferência, sob a coordenação do gerente de projetos da CBF, Ricardo Leão.

Todos os clubes filiados de todas as divisões do futebol brasileiro (séries A, B, C e D; além da A1, A2 e A3 do Brasileiro Feminino) já foram informados da criação da comissão.

PRESENÇAS DE DESTAQUE NO LANÇAMENTO OFICIAL

A Presidente da FPF, Michele Ramalho, esteve ao lado do Presidente da CBF Ednaldo Rodrigues, do Presidente da Conmebol Alejandro Dominguez, do Presidente do Senado Rodrigo Pacheco, da Presidente do Palmeiras-SP, Leila Pereira, e diversas outras pessoas que abraçaram a luta por um futebol e uma sociedade antirracista.

A idéia surgiu a partir do compromisso firmado pela CBF e pelas Federações no “Manifesto a favor da vida e do futebol brasileiro”, lançado em agosto durante o Seminário de Combate ao Racismo e à Violência no Futebol que reuniu dirigentes da Fifa, da Conmebol, das federações estaduais e dos clubes do Brasil.

De acordo com a resolução assinada pelo presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, a comissão foi criada para: “Discutir os aspectos legais e operacionais relacionado ao aprimoramento do marco regulatório, das políticas públicas e dos procedimentos desportivos, bem como da coordenação das ações pelos diferentes agentes, públicos e privados, envolvidos no enfrentamento do racismo e da violência no futebol”.

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