O médico cardiologista e ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, confirmou o lançamento do seu livro “Queiroga: o Homem, o Médico e a Pandemia – A superação da emergência em saúde pública”, para a próxima terça-feira (dia 25 de julho), às 17h30, no Auditório da Asplan (Rua Rodrigues de Aquino, 267 – Centro de João Pessoa).

O livro autobiográfico tem 388 páginas, com 70 capítulos e foi elaborado pela Bella Editora.

  • A apresentação do livro de Queiroga é da autoria do ex-Presidente da Federação Mundial do Coração e da Sociedade Européia de Cardiologia, atual Reitor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, também médico cardiologista Fausto Pinto.

O cardiologista português Fausto Pinto, Reitor da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa e ex-presidente da World Heart Federation (WHF), afirmou que a medicina não pode se distanciar do humanismo:

“É fundamental o envolvimento e a interação do médico com o paciente para, em conjunto, articularem uma estratégia que faça com que o tratamento dê certo”.

Citando a Osler´s Alliance, organização cuja missão é resgatar o que é “mais sagrado na medicina, a relação médico-paciente”, acrescentou que os médicos nunca mais serão os mesmos depois da pandemia e que empatia, compaixão e apoio são elementos essenciais no exercício da profissão.

Compartilhou os “mandamentos” que devem nortear o trabalho:

1) Nunca fazer com que os que cuidamos se sintam como objetos.

2) Oferecer uma escolha possível e liberdade aos pacientes.

3) Conhecer os pacientes e seus contextos para construir relações de confiança e perceber o que é importante para eles.

4) Explicar o que está acontecendo e assegurar que pacientes e famílias percebam bem a sua situação naquele contexto.

5) Reconhecer e valorizar suas preocupações e ajudá-los a se adaptar.

6) Cada pessoa é única e deve ser tratada com respeito e dignidade.

Por último, como o cirurgião Adib Jatene sintetizava seu trabalho:

  • “A função do médico é curar. Quando não pode curar, precisa aliviar. E quando não pode curar, nem aliviar, precisa confortar. O médico precisa ser especialista em gente”.

  • Presidente da Federação Mundial do Coração (World Heart Federation) (WHF) (2021-2022),
  • Coordenador do Conselho Nacional das Faculdades de Medicina (2018-2020),
  • Presidente da Sociedade Européia de Cardiologia (European Society of Cardiology-ESC) (2014-2016),
  • Presidente da Agência Européia do Coração (European Heart Agency) (2016-2018),
  • Membro da American Society of Angiology (FASA),
  • Societé Française de Cardiologie,
  • Sociedad Colombiana de Cardiologia,
  • American Society of Echocardiography,
  • Societá Italiana de Ecografia Cardiovascular,
  • Hungarian Society of Cardiology,
  • Japanese Circulation Society,
  • Sociedad Peruana de Cardiologia,
  • Romanian Academy of Medical Sciences,
  • Sociedade Russa de Cardiologia,
  • Sociedade Eslovaca de Cardiologia,
  • Membro honorário da International Frienship Awaard (CCVA, China 2022).

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