As representantes Ana Margarida e Katarine Silva da Associação Cultural de Mulheres Capoeiristas na Paraíba/ACMC-PB, após chegada de Aracaju-SE, em que celebraram os 10 anos da Rede de Mulheres Negras no Nordeste e também os 9 anos da Associação, continuam mobilizadas a cumprir a agenda de atividades do projeto – Julho das Pretas “Descolonizando a capoeira: Mulheres Capoeiristas em Diáspora na Paraíba”.
Entre afrocheganças, apresentação dos Estados através das organizações presentes, alimentos para o corpo e alma!
- Relembrar a origem, suas idealizadoras e integrantes.
- Impossível transmitir em palavras momentos significativos.
- O sentir de cada mulher presente, o retorno a partir das expressões, diversas.
Assim aconteceu em meios aos instrumentos musicais, seja do coco ou da capoeira, as cantorias e demais intervenções culturais.
Não faltou a análise de conjuntura, assim como esperançar para mais uma, duas décadas e mais.
- Imbuídas para as próximas ações políticas sociais necessárias, assim como a II Marcha Nacional das Mulheres Negras.
Lá, em Aracaju-SE, reuniram-se uma centena de mulheres negras dos nove estados da Região Nordeste.
- Da Paraíba foram mulheres da Capital, do Brejo paraibano (Bananeiras) de diferentes segmentos sociais: quilombolas, do movimento de mulheres negras, de grupo percussivo de mulheres e de comunidades periféricas.
“Em sua maioria, as mulheres que representaram nosso Estado carregam outras representatividades, todas necessárias ao combate às violências contra nós mulheres negras”, palavras de Ana Margarida.
Infelizmente o racismo não nos dá trégua e por isso se faz necessário que cada vez mais mulheres, sobretudo as mulheres negras possam estar fortalecidas e organizadas.
- Pessoas aliadas são bem vindas à luta, a defesa e garantia de nossos direitos, estar conosco nas trincheiras.
Sem esquecer que o protagonismo, a voz e a vez são das mulheres negras, sobretudo quando o centro for negritude(s).
As próximas ações dar-se-ão sob dois formatos, sendo a primeira intitulada “Conversa de Empreendedora”, de forma colaborativa no Canal do Movimento de Mulheres Negras na Paraíba.
Já a segunda, de forma presencial, será realizada na cidade de Rio Tinto-Litoral Norte da Paraíba, região também conhecida como Vale do Mamanguape.
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