O professor, biógrafo, escritor, pesquisador e integrante da Academia Paraibana de Letras, Sales Gaudêncio, revelou neste domingo à noite (dia 15), que recebeu a confirmação da presença da viúva de Celso Furtado, Rosa Freire d’Aguiar, na Paraíba, no próximo dia 09/11/2023 (quinta-feira).
- Às 19 horas, na Academia Paraibana de Letras, a jornalista e tradutora Rosa Freire d’Aguiar fará a doação à APL do fardão que Celso Furtado (fundador da Sudene, nos anos 1960), usou na sua posse na Academia Brasileira de Letras, em 1997.
Nessa oportunidade, Rosa d’Aguiar lançará o livro dela, intitulado “Sempre Paris”, publicado pela editora Companhia das Letras.
- NOTA DO REDATOR DO BLOG:
Sales Gaudêncio é amigo pessoal de Rosa d’Aguiar desde longas datas, sendo também integrante do Conselho Deliberativo do “Centro Internacional Celso Furtado”, fundado em 2004.
- Este fardão foi originalmente ofertado a Celso Furtado, quando de sua posse, pelo então governador José Maranhão, cumprindo rigorosamente o que manda o protocolo de posse da ABL.
Na data, 31 de Outubro de 1997, uma numerosa comitiva paraibana se dirigiu à sede da ABL, localizada no centro da cidade do Rio de Janeiro.
- SOBRE O LIVRO
Bienvenue à Paris dos escritores, dos cafés e das transformações culturais.
Ao combinar memórias e entrevistas, a jornalista e tradutora Rosa Freire d’Aguiar oferece um registro extraordinário de uma cidade e de uma época pulsantes.
- Durante os anos 1970 e 1980, Rosa Freire d’Aguiar trabalhou como correspondente internacional em Paris.
Os restaurantes mais badalados da época, a chegada do primeiro avião comercial supersônico, a devolução do deserto do Sinai ao Egito, tudo que dizia respeito a cultura e política internacional virava notícia, que era rapidamente despachada por telex para o Brasil.
- E, claro, as longas entrevistas, que marcaram a era de ouro das publicações impressas.
Com um texto saboroso, na melhor tradição do jornalismo literário, a autora reconstitui a atmosfera fervilhante que dominava a cidade – dos cafés e livrarias até os embates sociais e políticos que permeavam o dia a dia dos franceses.
O livro ainda inclui 21 entrevistas com intelectuais, escritores e políticos, aqui personagens incontornáveis da história cultural do século XX:
- Alain Finkielkraut,
- Alberto Cavalcanti,
- Conrad Detrez,
- Élisabeth Badinter,
- Ernesto Sabato,
- Eugène Ionesco,
- Fernand Braudel,
- François Perroux,
- Françoise Giroud,
- Georges Simenon,
- Jorge Semprún,
- Julio Cortázar,
- Michel Serres,
- Norma Bengell,
- Peter Brook,
- Raymond Aron,
- Roger Peyrefitte,
- Roland Barthes,
- Romain Gary,
- Simone Veil e
- Suzy Solidor.