O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), divulgou durante esta semana, as estatísticas sobre as mortes violentas de profissionais de segurança pública em relação aos anos de 2022 e 2023, no Brasil.

  • Antes disso só era possível ter informações sobre esse fenômeno consultando levantamento de empresas comerciais privadas e de forma bem limitada.

Os dados agregam as instituições:

  • Polícia Militar,
  • Polícia Civil,
  • Polícia Penal,
  • Corpo de Bombeiros Militar,
  • Guarda Municipal,
  • Agente de Trânsito,
  • Polícia Federal,
  • Perícia e
  • Polícia Rodoviária Federal.

As principais razões para não assistir plena credibilidade nos dados oficiais do MJSP podem ser elencadas com as seguintes evidências:

1- Antes de 31 de janeiro de 2024, os Estados do Maranhão, Mato Grosso do Sul e Rondônia não tinham fornecido os dados referentes ao ano de 2022.

No mesmo dia 31, Mato Grosso do Sul informou que não houve nenhuma morte de profissionais de segurança por causa violenta em serviço ou fora dele, durante todo aquele ano;

2- Antes de 31 de janeiro de 2024, o Estado do Tocantins constava 0 (zero) e em 31/01 passou a constar 5 (cinco) registros;

3- Antes do dia 30 de janeiro de 2024, a página do MJSP apresentava o total de 185 casos de mortes violentas de profissionais de segurança pública 2022.

Em 31 de janeiro de 2024, para o mesmo ano evidencia o total de 190 registros, ou seja, um acréscimo de 5 casos;

4- Em 2022 ainda, foram apresentados dois números diferentes para algumas instituições:
Polícia Militar 138/141,
Polícia Civil 23/24 e
Guarda Municipal 8/9;

5- Em termos de polícias no âmbito federal, a Polícia Federal (PF) evidencia que houve apenas um óbito de natureza violenta em 2022 e 2023, enquanto na Polícia Rodoviária Federal (PRF) foram 2 casos.

Ainda que os dados não sejam plenamente verdadeiros, constata-se que as Polícias Militares são as corporações que mais tiveram perdas dos seus profissionais por mortes violentas em 2022 e 2023, seguidas pelas Polícias Civis, Polícias Penais e Guardas Municipais.

  • Por fim, é incentivar aos nossos Pacificadores Sociais a voltarem vivos e em liberdade para casa.

É como penso e tenho dito!

  • Onivan Elias – Coronel PMPB

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