A líder da organização criminosa, Cláudia Alves Bezerra, é investigada pelo Gaeco, que fez busca e apreensão em um de seus domicílios.

Populares que ocupavam cerca de 45 hectares invadidos na Praia do Sol, denunciaram na manhã desta segunda-feira (dia 25) que Cláudia Alves Bezerra, líder do Assentamento “Margarida Maria Alves”, usou o grupo para se beneficiar politicamente.

  • Um dos ouvintes enviou para o programa “Paraíba Verdade”, apresentado pelos radialistas Samuka Duarte e Diego Lima, cópias da Folha de Pagamento dela no hospital Clementino Fraga, em João Pessoa.

  • “Coincidentemente, Cláudia conseguiu o emprego no período em que mais aparecia publicamente na mídia, nos meses de outubro, novembro e dezembro do ano passado (2023)”, disse uma das “vítimas” usadas por ela para invadir a área na Praia do Sol.

  • ELA É INVESTIGADA PELO GAECO

No dia 30 de novembro de 2023, uma Força Tarefa composta pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado – GAECO e pela Polícia Civil, desencadeou a “Operação Hemera” cujo objetivo era dar cumprimento a mandados de busca e apreensão expedidos pelo Tribunal de Justiça da Paraíba.

  • Foi o ápice de uma investigação do próprio GAEGO, que já vinha apurando fatos que indicavam possíveis condutas criminosas praticada por Cláudia Alves Bezerra, que liderou processo de invasão da fazenda Paratibe, na Praia do Sol e chegou a desmatar cerca de 45 hectares de vegetação dos biomas manguezal e mata atlântica.

A maioria dos invasores se reunia esporadicamente para simular que moravam na área e criar a narrativa de que existia um assentamento “fantasma” de famílias no local.

  • Instruídos por Cláudia Alves Bezerra, quem comprava um lote na área era orientado a entrar num grupo de WhatsApp de onde ela dava ordens e criava normas com níveis distintos de hierarquia.

Desse modo, quando havia qualquer movimentação por parte de autoridades públicas, ela, como liderança do suposto assentamento, convocava os invasores para se deslocarem massivamente à área, acompanhados de suas esposas e filhos, para fingir a utilização da terra para fins agrícolas.

  • Na sua residência, o GAECO encontrou várias anotações que associavam Cláudia Alves Bezerra às suspeitas de que ela liderava o movimento.

Além disso, foram encontrados em seu poder, coletes iguais aos da Energisa, utilizados para fazer ligações de energia clandestina nas áreas que ela invadia.

  • ESCUTE ABAIXO O ÁUDIO DOS RADIALISTAS SOBRE ESTA NOVA DENÚNCIA CONTRA CLÁUDIA ALVES:

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