A partir das lembranças da infância vivida nos anos duros da repressão e das histórias de jovens mulheres mortas e torturadas pela ditadura que resultou do golpe de 1964, a atriz e dramaturga Rosa Carlos compôs o espetáculo “Memórias da Ditadura: Eu Menina, Nós Mulheres”, lançando mão também de um poema da poetisa baiana Mabel Velloso.

  • Neste sábado (dia 25), às 20h00, essa peça, protagonizada pela própria Rosa Carlos e que tem direção de Everaldo Vasconcelos, será apresentada em Santa Luzia, no Centro de Ciências e Artes da ONG Café Cultura, localizado à Rua Quiezinho Fernandes, Bairro N. Srª. de Fátima.

Em seguida à apresentação, haverá um debate sobre o trabalho.

  • A iniciativa é do Comitê Paraibano por Memória, Verdade e Justiça em parceria com a Café Cultura e apoio da Secretaria Municipal de Cultura, Ciência e Tecnologia de Santa Luzia-PB.

A entrada é gratuita.

  • DEPOIMENTOS
  1. “Rosa, foi uma emoção ter sentido, vivido e me transportado à essência dessa peça, que tão bem retrata a resistência das mulheres brasileiras. Que representa a justiça que as suas lutas deixaram em nossas almas.” (João Vicente Goulart, filho do Presidente Jango)
  2. “Rosa, minha querida, estou grata a você pelo acabo de ver. Uma viagem no tempo, com momentos terríveis é certo, mas também com belas memórias do movimento das mulheres que se irmanaram e desafiaram a ditadura. Parabéns pelo texto e interpretação de ‘Eu menina, nós mulheres’. Com grande carinho, sua fã Isis Baião” (ISIS BAIÃO, Dramaturga, roteirista, jornalista e escritora)
  3. “Rosa, Quero parabenizá-la pela excelente atuação. Você estava perfeita! Conseguiu abordar um tema tão doloroso aliando seriedade e humor na dose certa. Trabalho tão importante para a memória do nosso país”. (Janicleide Morais, historiadora, Mestre em Direitos Humanos)
  4. “Emocionante a peça Memórias da Ditadura – eu menina, nós mulheres.“ (Éder Dantas – Professor da UFPB)
  5. “Um trabalho primoroso, forte e extremamente emocionante. Rosa, querida, o seu trabalho foi perfeito. Fez com que eu voltasse aos tempos da ditadura militar e sentisse toda a amargura dessa época. Tempo que espero nunca mais viver.“ (Moema Schagen Oliveira – militante contra a ditadura nos anos 1970 no Rio de Janeiro)

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