O Prefeito da Bayeux Francesa, Patrick Gomont, recebeu a medalha de honra ao mérito do IHGB paraibano durante evento realizado na Normandia, para rememorar o Desembarque Aliado do “Dia D”, ocorrido na 2ª Guerra Mundial, 80 anos atrás.

  • Nas praias da Normandia, então ocupadas pelas tropas de soldados nazistas integrantes do 3º Reich, liderados pelo Füher Adolf Hitler, desembarcaram cerca de 160.000 militares de diversas nações (incluindo Austrália, Índia, Nepal, Nova Zelândia, etc) no dia 6 de junho de 1944, dando início à derrota da máquina de guerra alemã que estava entrincheirada na Frente Ocidental européia.

Para celebrar esse fato histórico, estiveram representando a cidade de Bayeux Paraibana, o presidente do Instituto Histórico e Geográfico de Bayeux, Edielson Gonçalo, o presidente da Academia Bayeuxense de Ciências, Artes e Letras, João Batista Barbosa de Oliveira e Célia Domiciano, presidente da Aliança Francesa Brasileira.

Durante a visita à França, Edielson Gonçalo, João Batista Barbosa e Célia Domiciano tiveram a oportunidade de ver de perto o atual presidente francês, Emmanuel Macron, que cumprimentou o público presente e concedeu entrevista à imprensa.

  • Foi a maior invasão por mar da história, até hoje, com mais de 156.000 soldados aliados participando.

Destes, cerca de 73.000 eram norte-americanos e 83.000 eram britânicos (ingleses, principalmente) e canadenses.

  • As operações de desembarque ocorreram em cinco praias da Normandia

  • DIFERENÇAS ENTRE AS DUAS CIDADES DE BAYEUX

NA NORMANDIA – O primeiro assentamento do Império Romano foi fundado após a derrota dos povos celtas e gauleses que viviam na região (Século I, antes de Cristo). Foi saqueada por invasões dos vikings várias vezes. Participou da “Guerra dos Cem Anos” (iniciada em 24 de maio de 1337 até 19 de outubro de 1453, durando exatamente 116 anos, 4 meses e 4 dias).

  • Foi a primeira cidade da Batalha da Normandia a ser libertada, em 6 junho de 1944. Seu memorial inclui o maior cemitério britânico da Segunda Guerra Mundial, na França. Há 4.648 sepulturas, incluindo 3.935 britânicos e 466 alemães. Em 2024, a sua população estimada é de 12.358 habitantes. Sua principal atividade industrial é a tapeçaria.

NA PARAÍBA – Sua população residente era de 82.742 pessoas, em 2022, segundo o Censo mais recente do IBGE. Tem a maior produção de caranguejo do Estado da Paraíba. É conhecida como “cidade dormitório” de João Pessoa e também como capital da indústria da fiação e tecelagem, terra de fábricas e berço de operários.

  • Historicamente, os primeiros registros surgiram na época em que índios potiguaras e tabajaras viviam no litoral, às margens do rio Paraíba e alguns de seus afluentes, como o rio Sanhauá. A povoação, então distante quatro quilômetros da Filipeia de Nossa Senhora das Neves, começou com o nome de Baralho, depois, Boa Vista e, em 1634, passou a se chamar Barreiras.

O Decreto-Lei estadual nº 546, de 21 junho de 1944, por sugestão do então jornalista Assis Chateaubriand ao interventor do Estado na época, Rui Carneiro, modificou finalmente o nome da cidade para Bayeux. A sua principal artéria urbana é a Avenida Liberdade, cuja denominação também remete a libertação da referida cidade francesa homônima das forças nazistas.

 

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