A Assembleia Legislativa da Paraíba (ALPB) emitiu, nesta segunda-feira (08), nota de pesar pelo falecimento do cantor e compositor Severino Xavier de Souza, de 75 anos, mais conhecido como Biliu de Campina, ocorrido na tarde desta data no Hospital de Trauma de Campina Grande.

  • O presidente da ALPB, deputado Adriano Galdino, também apresentou um voto de pesar pelo falecimento do cantor.

Nascido em 1º de março de 1949, Biliu estava internado no Hospital de Trauma de Campina Grande desde o último dia 24 de junho, em virtude de uma queda que provocou um sangramento na cabeça.

  • A situação de Biliu se agravou e ele precisou ser internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).

Por ter 75 anos e uma condição de comorbidades, como hipertensão e diabetes, ele apresentou dificuldades para respirar e ficou entubado na UTI.

  • A informação da morte de Biliu foi confirmada inicialmente pela produção do artista.

Segundo a produção artística do cantor, a morte do compositor foi provocada por uma parada cardiorrespiratória.

  • Por volta das 16h30 desta segunda-feira (dia 8), o Hospital de Trauma de Campina Grande confirmou a informação em uma nota oficial.

Forrozeiro formado em direito pela Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), trocou a advocacia pela música em 1978, quando iniciou a carreira artística, resgatando o forró de raiz.

  • O cantor e compositor se auto-intitulava como “o maior carrego” de Campina Grande.

Biliu teve sua primeira composição gravada em 1984.

  • Em seus três primeiros discos, incluiu, além de suas composições, outras já consagradas, como “O canto da ema”, de João do Vale, e “Sebastiana”, de Rosil Cavalcanti, que viraram sucesso nacional da voz e no ritmo de Jackson do Pandeiro.

Gravou também músicas do bloco carnavalesco Galo de Campina, com arranjos do maestro Gabymar Cavalcanti.

  • Em 1989, participou com Gilberto Gil de show realizado no Parque do Povo, em Campina Grande, no lançamento do movimento político-ecológico “Onda Azul” e que também serviu como homenagem aos 70 anos de Jackson do Pandeiro.

Em 1999, foi homenageado durante o Forró Fest, organizado pela TV Cabo Branco.

  • Em 2022, pela Lei Canhoto da Paraíba, foi reconhecido oficialmente pelo Governo do Estado com o título de “Mestre das Artes”.

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