Admiradora da cultura Fulni-ô e amiga dos modernistas, Suanê construiu uma obra que retrata um Nordeste encantado e se mostra atual.

  • O Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo (MAC-USP) trouxe de volta ao público a obra quase esquecida da pintora Suanê.

Ela teve suas criações artísticas recentemente expostas durante três meses, de 20 de abril deste ano até este domingo, dia 21, na Capital paulista.

  • Se não fosse pelo trabalho hercúleo realizado em parceria, quase um esforço comparado ao de Sísifo (LEIA NOTA DE RODAPÉ NO FINAL DESTA POSTAGEM, NA PARTE 02) desenvolvido pelos conterrâneos paraibanos Sales Gaudêncio e Mário Hélio, ambos Acadêmicos de Letras, em João Pessoa-PB e Recife-PE, respectivamente, até hoje talvez permanecesse desconhecido o poder de sua arte, sem ter sido resgatada a obra e história quase perdida de uma pintora pernambucana – O Universo Cósmico de Suanê

O nome Suanê foi adotado pela artista plástica pernambucana Lúcia de Barros Carvalho (Água Preta-PE, 1922 – São Paulo-SP, 2020) ao começar a pintar, em 1946.

  • Assinava nas telas “Suanê” e só admitia a grafia do Lúcia se seguido do nome artístico – Lúcia “Suanê”, que ela contava vir do convívio com indígenas Fulni-ô, de Águas Belas, no agreste pernambucano – e significa “vinda das estrelas”.

Em 2009, Lúcia fez a retificação do registro civil para a inserção oficial de Suanê, em cartório.

  • Mas ela nunca reivindicou ser indígena.

Não era essa a questão.

  • NOTA DO REDATOR – Parte deste texto foi baseado na matéria de 14 páginas (bilíngue, sendo sete em português e igual número em inglês) publicada na Revista Continente Nº 276, de JUL-AGO-SET de 2024, de autoria de CARLOS COSTA, jornalista, graduado pela UFPE e reproduzidas aqui nesta postagem, gentilmente cedidas gratuitamente pela CEPE (Companhia Editora de Pernambuco).

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