• Carlos Augusto Furtado de Mendonça Dias Fernandes (nasceu em Mamanguape, no dia 20 de setembro de 1874 e faleceu no Rio de Janeiro, em 9 de dezembro de 1942) foi um dos mais notáveis paraibanos de seu tempo.

Culto, inteligente, irrequieto, romântico e temperamental, foi um grande incentivador das letras e da juventude paraibana.

  • Jornalista, romancista, crítico, pedagogo, advogado e poeta, deixou um legado de mais de 450 artigos publicados em jornais e revistas e 40 livros de diversos gêneros.

Também foi um dos precursores do vegetarianismo, da defesa dos animais e do feminismo no Brasil.

  • Em 1913, chegou à cidade de Parahyba do Norte – atual João Pessoa – desempenhando a função de diretor da imprensa e do jornal oficial (“A União”), convidado pelo presidente da província João Pereira de Castro Pinto (no mandato de 1912 a 1916), um mamanguapense como ele.

Carlos Dias Fernandes proferiu conferências e publicou livros de gêneros variados: romances, poemas, monografias políticas e opúsculos.

  • Entre estes, republicou o folhetim O Cangaceiro no jornal “A União”, de fevereiro a março de 1913.

Recebeu, em 1917, a encomenda de produzir o livro Escola Pittoresca para o Presidente da Província (governador) Camillo de Hollanda (1916 a 1920).

  • Sob sua direção, o jornal A União foi uma fecunda escola de jornalismo, por onde passou quase toda a juventude intelectual da época.

Com sua presença, o jornalismo político aprimorou-se, a polêmica tornou-se esporte predileto e o meio literário da província teve vibração até então desconhecida.

  • Nesse período, além dos livros do próprio Carlos Fernandes, cerca de duas dezenas de obras literárias foram editadas, entre outros numerosos trabalhos de qualidade, como “A Paraíba e seus problemas”, de José Américo de Almeida.

Em 1926, com a missão de representar “O Paiz” e “A União”, foi ao I Congresso Pan Americano de Jornalistas, em Washington, capital dos EUA.

  • Ainda no ano de 1926, o intelectual paraibano foi convidado a participar do III Congresso Mundial de Imprensa realizado em Genebra, na Suíça.

Sua presença era muito requisitada como a figura que mais havia se destacado no jornalismo brasileiro.

  • No entanto, após esses momentos áureos aqui no Estado, foi embora da Paraíba, em 1928.

LEIA MAIS ACESSANDO ESTE LINK – https://revistagalileu.globo.com/colunistas/quer-que-eu-desenhe/coluna/2023/09/vegetariano-de-destaque.ghtml

NOTA DO REDATOR – Carlos Dias Fernandes foi objeto de matéria de capa do suplemento literário Correio das Artes, publicado na última semana do mês passado (SETEMBRO/2024), pelo jornal “A União”.

  • “A União” é atualmente administrado pela EPC (Empresa Paraibana de Comunicação), cuja Diretora-Presidente é a jornalista Naná Garcez.

Leave a comment