Paraíba, governada por João Azevêdo (PSB), deve registrar maior alta, com PIB de 6,6%.

  • Projeções feitas pelo BB mostram que o agronegócio foi quem puxou a atividade econômica para baixo.

O crescimento econômico no Nordeste vai assegurar as projeções nacionais para o Produto Interno Bruto (PIB), principal termômetro da atividade econômica, que deve fechar o ano de 2024 em 3,5%, segundo projeções divulgadas nesta sexta-feira da semana passada (dia 3) na Resenha Regional, um relatório mensal com indicadores das regiões e Estados brasileiros feito pelo setor de investimentos do Banco do Brasil.

  • A análise mostra que o Norte deve fechar o ano com PIB de 4,7% e o Nordeste de 3,8%, compensando índices mais baixos de crescimento econômico no Sul, de 2,8%, e Centro-Oeste, 2,7%.

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No Sudeste, os analistas do BB preveem crescimento de 3,7%, índice mais próximo ao nacional.

  • Entre os Estados, o maior PIB deve ser registrado na Paraíba (6,6%), seguido do Rio Grande do Norte 6,1%), Tocantins (6%), Amapá (5,8%), Espírito Santo (5,3%), Amazonas (5,2%) e Distrito Federal (5,1%).

NOTA DO REDATOR – O governador João Azevêdo lança, nesta próxima segunda-feira (dia 6), a nova edição da revista Paraíba da Gente, que detalha as conquistas e realizações do governo ao longo de 2024.

  • A solenidade de apresentação dos resultados dos investimentos da gestão estadual irá ocorrer no Teatro Paulo Pontes, no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, a partir das 10h00.

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  • Entre todas as unidades da federação, apenas Mato Grosso do Sul deve registrar dado negativo, com queda de 0,7% na atividade econômica, puxada por um tombo de -13,1% no PIB agropecuário – indústria registrou alta de 3% e serviços de 1,7%.

Mato Grosso deve fechar o ano com leve oscilação, de 0,1%. Ainda devem registrar índices abaixo dos 3,5% do PIB nacional: Rondônia (2%), Rio Grande do Sul (2,5%), Paraná (2,6%), Bahia (2,9%), Alagoas (3,1%) e Minas Gerais (3,4%).

  • Agro puxa PIB para baixo

Nas projeções feitas pelo BB fica claro que o segmento do agro foi quem puxou a economia para baixo no país.

  • Caso fosse considerado apenas o PIB agropecuário, a economia brasileira teria um resultado negativo, de -2,5%. O crescimento da indústria (3,3%) e serviços (3,6%) que devem garantir os 3,5% do PIB nacional em 2024.

Além de Mato Grosso do Sul, que registrou a maior queda de -13,1%, o PIB agropecuário do Paraná (-11,3%) e de Santa Catarina (-8,4%) tiveram forte impacto no crescimento econômico.

  • Já em Roraima, o PIB do agro cresceu 19,2%. Com 10,4%, Rio Grande do Sul também registrou crescimento acima dos dois dígitos no setor agrícola.

Veja os dados e acesse o relatório completo clicando no link abaixo (13 páginas em PDF):

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