• Foi na última sexta-feira (28) de março, na sede do IHGP, que o Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica promoveu a sua segunda reunião mensal do ano cultural de 2025, sob a presidência do confrade Cicero Caldas, que contou com expressiva presença de seus associados.

Na ocasião, foram eleitos três novos membros daquela entidade, os genealogistas e historiadores Wellington Corlet, Mara Gabrielly Batista de Macedo e Angel Fernandes Bagio, além da indicação de mais quatro futuros associados:

  1. Norrison Miranda (filho do saudoso heraldista Nivalson Miranda),
  2. Mara Rúbia Correia (atual secretária da Academia Rotariana de Letras),
  3. Marcos Vinicius da Cunha (editor e alfarrabista no Rio de Janeiro, com raízes paraibanas) e a poeta
  4. Francisca Vânia Rocha (atual presidente da Academia Paraibana de Poesia).

Foram debatidos alguns eixos temáticos para a próxima edição da revista anual daquele órgão cultural, que será lançada em novembro, tendo sido proposto pelo presidente, e aceito pelos presentes, o registro do bicentenário de nascimento, no dia 02/12/1825, do imperador D. Pedro II.

  • O genealogista Berilo Borba fez o lançamento do seu novo livro, “Histórias de Serra Branca”, série de escritos sobre fatos, pessoas e acontecimentos históricos vinculados ao município de Serra Branca, onde nasceu e fez seus estudos primários.

Já o confrade Sérgio Rolim presenteou a biblioteca do IPGH com o “Relatório da 5ª Gestão 2023/2024”, esmerada publicação da APENGE-Academia Paraibana de Engenharia, entidade que dirigiu por quatro gestões (2015/2016, 2017/2018, 2021/2022 e 2023/2024).

  • Ainda no decorrer do evento, como ficou estabelecido na sessão de abertura do ano, de que em cada sessão algum associado apresente algum trabalho, o confrade Cicero Caldas apresentou a sinopse do livro “Os Italianos no Trópico, presença italiana no Norte e Nordeste do Brasil”, da autoria do professor Manoel Correia de Andrade (UFPE), lançado em 2002.

A citada obra trata do processo de colonização, sobretudo no nordeste do Brasil, das famílias oriundas da Itália e discute as razões desse movimento migratório e de seus sucessos e percalços, com destaque para as famílias que se estabeleceram na Paraíba, a exemplo dos:

  1. Perazzo,
  2. Belli,
  3. Cantalice,
  4. Cirne,
  5. Sorrentino,
  6. Dore,
  7. Magliano,
  8. Ritondale,
  9. Cahino,
  10. Castor,
  11. Troccoli,
  12. Visani,
  13. di Lascio,
  14. Lianza e tantas outras.

Dois fatos históricos foram citados no final da apresentação: o primeiro foi que, em 1995, sob as ordens do então governador Antônio Mariz, os azulejos que reproduziam suásticas nazistas na sede do Governo do Estado foram removidos.

  • Eles haviam sido colocados, durante o governo de Argemiro de Figueiredo, no terraço dos fundos do Palácio da Redenção na década de 1930 pelo engenheiro Giuseppe Gióia, descendente direto do imigrante italiano Giovanni Gioia.

O segundo é que o imigrante Felice di Belli foi o primeiro agente consular italiano na Paraíba, tendo aqui chegado em 1858, aos 9 anos de idade.

  • Na próxima sessão, programada para o dia 25 de abril, haverá as exposições dos trabalhos “As ações culturais das duas gestões do governador Tarcisio Burity”, pelo confrade Teldson Sarmento, e “O sistema de Pietra-Santa”, convenção que marca os esmaltes de um brasão em meio monocromático, da autoria do monge jesuíta italiano Silvestre della Pietra Santa, publicada em 1638, a cargo do confrade João Abelardo Barreto.

Antes de encerrar a sessão, o presidente fez a comunicação de ter recebido honroso convite para proferir a Palestra de Abertura do II Encontro de Genealogia de Santa Luzia, que ocorrerá nos dias 02 e 03/maio/2025, numa promoção do Instituto Histórico e Geográfico de Santa Luzia (PB), que tem na presidência o historiador Hamurabi Medeiros.

  • RAZÃO DE SER – A QUE SE DESTINA O IPGH

O quase sexagenário Instituto Paraibano de Genealogia e Heráldica (IPGH), fundado em 19 de novembro de 1967, por iniciativa do escritor e genealogista Deusdedit Vasconcelos Leitão juntamente com o jornalista José Leal e o tabelião Sebastião de Azevedo Bastos, é uma associação cultural, sem fins lucrativos, que se reúne mensalmente dedicando-se a investigação heráldica e genealógica das famílias paraibanas, como também de famílias estrangeiras radicadas na Paraíba.

  • Edita anualmente a sua revista, com trabalhos exclusivos dos seus associados, tendo agora nova diretoria, lançará a de número 27, sob a Presidência de Cicero Caldas.

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