Um simples “reguinho de nada”. Ou melhor: dois grooves para escoamento d’água.
- Basta essa singela providência de engenharia básica para resolver um grave problema de trânsito, existente toda vez que cai água do céu, na área de confluência entre os bairros de Tambauzinho e Expedicionários.
O “açude urbano” se localiza mais precisamente no cruzamento altamente movimentado, sobretudo nos dias de semana, entre as ruas Antônio Gama e Silvio Almeida.
- A rua Antônio Gama é aquela em que o motorista entra à direita na altura do Hospital de Guarnição do Grupamento de Engenharia, na esquina da Renault, com destino à avenida Beira Rio, no final da antiga comunidade do Cafofo.
A avenida Silvio Almeida é maior, mais larga, no sentido de que vem do Espaço Cultural (por dentro) rumo ao bairro da Torre (Avenida Ruy Barbosa) e centro da cidade, pegando a Epitácio Pessoa nas proximidades do Edifício Concorde e Faculdade Maurício de Nassau.
- Os moradores da região, bem como motoristas, ciclistas, motoboys, etc que circulam com caminhões de carga, ônibus (coletivos urbanos), solicitam à SEDURB (Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano) para que determine uma turma de trabalhadores para fazer um pequeno e mero buraco para escoamento da água, de uma esquina até o outro lado da rua, em ambas as faixas da direita e da esquerda, cortando o asfalto recentemente recapeado.
Nada que uma britadeira, picareta ou pá de terra não resolva.
- Não precisa nem de trator. Basta um carrinho de mão.
Só isso já resolve, em termos de equipamento (dispensando maquinário pesado, como retroescavadeiras, etc).
- Porém, faltou à SEINFRA verificar tecnicamente que o asfalto novo tampou as saídas da água barrada pela própria obra viária.
O asfalto novo acabou criando duas barragens no meio-fio das travessias urbanas.
- Antes não havia água parada nesse lugar.
Agora, acontecem mais acidentes provocados por causa da aquaplanagem dos carros e motos, além de constantes banhos de água suja de rua nos ciclistas e pedestres que transitam por esse cruzamento, até mesmo quando estão passando por cima das calçadas, longe do alagamento, mas sujeitos aos borrifos de lama e marolas gerados pelos automóveis que passam em alta velocidade, já que a SEMOB não colocou sinaleiras de trânsito luminosas, optando apenas pela sinalização horizontal em faixas quadriculadas amarelas para vias preferenciais.