“Trabalhei neste tema durante 5 anos (1968-1972)”, revela o engenheiro Sérgio Rolim Mendonça, Presidente da Academia Paraibana de Engenharia por várias vezes.

  • — Foi, graças ao conhecimento adquirido, que publiquei meu primeiro livro “Manual do Reparador de Medidores de Água” pela CAERN (Natal, RN) em 1970.

Ele só tinha 26 anos de idade, na época.

  • Em 1975, foi republicado pela CETESB em uma edição muito mais ampliada.

Foram impressos 1.000 exemplares.

  • — Recebi antecipadamente o total dos direitos autorais deste livro.

— Foram vendidos também em todos os países do Cone Sul.

  • — Foi o primeiro livro publicado no Brasil sobre o assunto.

— Sem os hidrômetros (micro e macro medição) não se pode controlar as perdas nas redes de distribuição de água.

  • TECNOLOGIA ATUAL ENVOLVE ATÉ INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL

O Marco Legal do Saneamento impulsiona a busca de novas tecnologias para enfrentar as perdas de água no sistema de distribuição, em todos os Estados brasileiros.

  • Cerca de 38% da água tratada no país é perdida antes de chegar ao imóvel dos consumidores, o que é considerado um absurdo, tecnicamente, ecologicamente e economicamente falando.
  1. Sensores,
  2. fibra óptica,
  3. imagens de satélite,
  4. robôs,
  5. inteligência artificial.
  • Nos últimos anos, multiplicaram-se as tecnologias voltadas à detecção de vazamentos nas redes de distribuição de água.

As estimativas sobre o desperdício justificam esse empenho todo em busca de soluções eficazes e definitivas.

  • Os mais recentes estudos técnico-científicos sobre esse desperdício “ginórmico” revelam que a água tratada perdida no processo de distribuição poderia abastecer 54 milhões de brasileiros por um ano.

Diariamente, são mais de 7,6 mil piscinas olímpicas desperdiçadas, equivalente a 37,8% de todo o líquido tratado.

  • Os dados baseiam-se no Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento do Governo Federal, em colaboração com as concessionárias estaduais e municipais.

Hoje, 32 milhões de pessoas ainda não têm acesso ao recurso de um simples copo de água tratada no país.

  • Sérgio Rolim Mendonça

É Engenheiro Civil (UFPB), Sanitarista (USP) e Master of Science em Controle da Poluição Ambiental pela Universidade de Leeds, Inglaterra.

  • Foi Engenheiro e Diretor de Operação e Manutenção da Companhia de Água e Esgotos da Paraíba (CAGEPA), Diretor Nacional da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental (ABES) e Assessor da Organização Pan Americana de Saúde (OPAS/OMS) na Colômbia, México e Peru.

Tem trabalhado como consultor para várias firmas em diversos países da América Latina e publicou mais de 70 trabalhos técnicos no Brasil e no exterior.

  • É atualmente ex-Presidente da Academia Paraibana de Engenharia e Professor Emérito da UFPB.

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