Com quase metade dos seus colaboradores formada por jovens, AeC vira exemplo de transformação social e oportunidade de trabalho.

  • Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), revelam que 18,5% dos brasileiros entre 15 e 29 anos, faixa que corresponde à maior parte da chamada geração Z, não estudavam nem estavam ocupados no mercado de trabalho no primeiro trimestre de 2025.

Apesar de ainda elevado, o número representa uma melhora em relação a anos anteriores: em 2023, o índice era de 19,8%, e em 2019, de 22,4%.

  • O dado acende um alerta sobre os desafios enfrentados por essa geração, ao mesmo tempo em que aponta para caminhos possíveis de transformação.

Em 2025, a Política Nacional de Juventude (PNJ) completa 20 anos como uma ferramenta para compreender essa realidade e promover ações efetivas.

  • Criada em 2005, a PNJ foi um marco para a inclusão de jovens nas políticas públicas e defende que “inclusão, renda e formação profissional são essenciais para o desenvolvimento do país”.

Apesar dos avanços, muitos jovens ainda esbarram em dificuldades como a informalidade e a falta de oportunidades, problemas que se agravam entre a população negra, moradores de periferias e jovens com baixa escolaridade.

  • Nesse contexto, iniciativas do setor produtivo têm ganhado destaque, com empresas apostando na qualificação e empregabilidade como forma de inclusão produtiva.

Um exemplo é a AeC, empresa especializada em soluções de experiência do cliente e gestão de processos, que tem investido na contratação de jovens.

  • Hoje, 47% dos seus colaboradores têm entre 18 e 24 anos, atuando em 24 unidades espalhadas por sete Estados brasileiros.

Para muitos, é a primeira oportunidade no mercado formal, com carteira assinada, capacitação e perspectivas reais de crescimento.

  • Aos 22 anos, sem ter nenhuma experiência anterior, Daisy Richard Ferreira foi contratada como atendente.

“Ter o primeiro emprego com carteira assinada foi uma grande conquista”, relembra.

  • Ao longo desses nove anos, ela participou de palestras, encontros de reconhecimento e diversas reuniões, sempre voltadas para o desenvolvimento profissional, além dos cursos da Universidade AeC, plataforma de ensino disponibilizada pela empresa.

Ela garante que o conhecimento adquirido foi fundamental para a sua evolução profissional.

  • “Além do foco em desenvolvimento, a empresa também se preocupa com o meu bem-estar”.

“Tive vários momentos de descontração, como os dias “D” dedicados ao colaborador, momentos leves, de integração, que fazem toda a diferença no nosso ambiente de trabalho, eu amo!”, declara.

  • Daisy Richard, 22 anos, atendente em João Pessoa

O CEO da empresa, Raphael Duailibi, destaca a importância de apostar na força jovem.

  • “Nosso foco sempre foi abrir caminhos para quem mais precisa de oportunidade. Trazer a força jovem para dentro da empresa é, acima de tudo, uma forma de romper ciclos de exclusão e desigualdade”.

“O que os jovens precisam é de espaço, formação e confiança para revelar todo o seu potencial e é esse ambiente que buscamos oferecer todos os dias”, destaca.

  • Daisy pretende continuar trilhando esses caminhos.

“Vejo que tudo sempre é com foco em oferecer o melhor para a gente. E empresa cria caminhos para que a gente possa desenvolver nosso plano de carreira e crescer junto com ela”, acredita.

  • A PNAD também revelou um dado positivo sobre a geração Z: houve aumento da renda entre trabalhadores jovens com ensino médio incompleto, especialmente em regiões como o Nordeste, onde a AeC concentra cerca de 35 mil colaboradores.

O movimento reforça que, com investimento e oportunidade, a juventude responde com trabalho, dedicação e resultados concretos.

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