- Por: Hilton Gouveia
Especial para o BLOGdoGM
- OBS – As fotos das obras foram cedidas pelo DER-PB (Departamento Estadual de Estradas e Rodagens da Paraíba).
Nosso repórter abordou apenas a parte de turismo histórico-religioso existente na região e o atual andamento da construção da ponte na área visitada, do outro lado do Rio Paraíba.
- De acordo com o missionário Frei Lino, o atual Santuário de Nossa Senhora da Guia, em Lucena, a 49 km de João Pessoa, foi erguido por volta de 1591, no Cimo de um platô semirochoso, de modo que as ameias dos canhões ficassem voltadas para o Leste, o ponto cardeal mais comum no surgimento de naves inimigas.
- O convento tinha por objetivo praticar a catequese indígena e dar apoio logístico a uma pequena guarnição militar luso-espanhola, que se revezava no patrulhamento da área, contra invasores franceses, holandeses e até corsários ingleses.
A construção da obra é toda em pedra calcárea, exibindo anjos deformados e as armas de Felipe de Espanha e Portugal, simbolizando a União Ibérica entre Portugal e Espanha, após a morte do rei D. Sebastião, na Batalha de Alcácer Quibir.
- A caveira esculpida no viés do Portal esquerdo, era o local do cadafalso, onde os inimigos eram mortos.
É ao lado desta igreja histórica, que está em obras a última etapa da Ponte do Futuro “José Maranhão”.
- Bem perto também fica outra atração turística histórico-religiosa: a Igreja de Bonsucesso, em Lucena.
Nas ruínas das antiga paredes as árvores nativas tomaram conta, subindo desde o piso original até o telhado, há muito tempo desabado.
- As raízes das plantas selvagens estão totalmente incrustradas e à mostra, para vislumbre dos visitantes.
NOTA DO REDATOR DO BLOGdoGM – Sua construção foi atribuída à iniciativa do Senhor Bernardo Pereira, em 1789 e sua destinação religiosa teria ficado por conta da Ordem dos Carmelitas.
- Localiza-se muito próximo ao Rio Miriri, lugar de seu encontro com o mar, na praia dedicada à santa padroeira católica de mesmo nome (Nossa Senhora do Bonsucesso).
A presença dessa imponente gameleira que sustenta parte da sua estrutura atrai muitos visitantes adeptos do turismo de aventura, que gostam de percorrer trilhas por dentro do matagal, a pé ou de bicicleta, até mesmo em quadriciclos motorizados.