- Por: Hilton Gouveia
Especial para o BLOGdoGM
Dois cineastas, Thiago Mello e Antônio Carrilho, afirmam que a bomba atômica Little Boy, atirada pelos americanos em Hiroshima, Japão, em 6 de agosto de 1945 – e matando 145 mil pessoas -, foi feita com urânio retirado em Picuí-PB, por especialistas do Exército dos EUA.
- E vão mais longe nesta afirmação, garantindo que a CIA tem documentos arquivados com essa história, que pode ser liberada a qualquer momento.
Para informar essas coisas, a dupla se baseia nos seguintes argumentos.
1 – Uma pesquisa feita pelos dois em Picuí, com garimpeiros da época que trabalharam com oficiais Americanos, na escavação de jazidas de tantalita e outros minérios que continham urânio agregado, numa proporção de 12 mil partes por milhão.
2 – Ainda hoje são claros os indícios dessas escavações profundas, existindo, paralelamente, jornais e documentos da época registrando tudo, em linguagem simples.
Em 18.09.1949, o Diário de Natal publica matéria referente, com título em letras garrafais. A manchete, do repórter José pires, diz claramente na capa do jornal: “Urânio da PB e RN levam Japão a derrota”.
3 – Um garimpeiro que circulava entre Picuí-PB e Equador-Currais Novos, ambos no vizinho Estado do Rio Grande do Norte, chamado Amaro Alves de Souza, declarou em 01.09.2011, ao Portal Natal em Pauta, que mantinha sempre contatos com a BEW-Bureau of Econômic Warfare – e a mantinha em dia com suas informações sobre as escavações de tantalita e outros minerais menos radioativos.
Esta empresa era responsável pela viabilidade das amostras do material colhido em Picuí e redondezas, através de seus escritórios em Natal e Campina Grande.
4 – Pedras recolhidas em Picuí e Parelhas-RN foram entregues a Mr. Harold Sims, então cônsul americano em Natal.
Um pastor da igreja Batista, com surgimentos rápidos e suspeitos na área do garimpo, conhecido por Dr. Matheus, também colhia amostras e falavam que ele era agente da CIA (Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos).
- Matheus era sempre visto fiscalizando cargas colocadas nos aviões Catalina que voavam constantemente entre o porto de Natal e a Lagoa do Bonfim, localizada no município de Nísia Floresta.
Thiago Mello, um dos cineastas responsáveis pelo filme “Urânio de Picuí em Hiroshima”, afirma que os americanos trouxeram para cá o que era de mais moderno no mundo para a detecção de urânio, na época.
- A fim de pesquisar com mais rigor a ocorrência de urânio na Paraíba, a Nuclan-Nuclebras Auxiliar de Mineração S/A, formou uma equipe com este objetivo em 1977-1982.
Entre os locais pesquisados, destacou-se a jazida de São José de Piranhas, no Sertão paraibano, a 603 Km de João Pessoa.
- Embora conste que tem em seus veios 12 toneladas de urânio que garantem sua viabilidade, está hermeticamente fechada.
Uma empresa estadual de mineração, a CDRM, informou que esta reserva tem minério com partículas de urânio com teor de 1.200 partes por milhão.
- Faz 80 anos, um mês e 20 dias que aconteceu o fatídico 6 de agosto de 1945.
- NOTA DO REDATOR DO BLOGdoGM – Consta que até hoje existe muita radioatividade latente no subsolo da região, o que provoca alta incidência de câncer na área localizada no entorno de Picuí, incluindo Cuité e Barra de Santa Rosa.
O teste da bomba A feito em Trinity, no Novo México, numa torre metálica montada no deserto de Mojave e que foi reduzida a cinzas pela explosão, também teria utilizado combustível de urânio vindo de Picuí.
- Fat Man (Homem Gordo) jogada em Nagasaki – por sua vez – já teve como combustível plutônio, fabricado em Alamogordo, nos laboratórios do físico Robert Oppenheimer.
Além de Hiroshima, no dia do lançamento de Little Boy (Pequeno Garoto) pelo avião pilotado por Paul Tibbets com o nome em homenagem à mãe dele, Enola Gay, eram alvos secundários, caso houvesse necessidade de mudança de planos, as cidades japonesas de Kokura, Yokohama, Quioto, Osaka, Nagoya e a própria Nagasaki, que acabou tornando-se o alvo da segundo bomba, Fat Man (Homem Gordo) lançada pela superfortaleza voadora Bocks Car, três dias depois.
- Essa operação de minerar urânio em Picuí teria sido uma das imposições feitas pelo Presidente dos Estados Unidos, Franklin Delano Roosevelt quando se encontrou com Getúlio Vargas em Natal-RN, na base aérea de Parnamirim.
Os nazistas não tinham urânio da Alemanha e pediam para os japoneses mandarem cobalto das minas asiáticas localizadas nas áreas invadidas pelo Exército Imperial Nipônico nas Filipinas, Malásia e Indochina (futuramente dividida em Laos, Tailândia, Vietnã, Camboja).
- O físico alemão Werner Heisenberg nunca conseguiu fabricar a Bomba A nazista por falta de outros insumos necessários para fazer o reator funcionar, como água pesada, por exemplo.
A fórmula química é D₂O, ao invés da água líquida existente na natureza nas moléculas de H₂O.
- A fórmula atômica da água pesada é D₂O, porque é uma água deuterada.
Essa substância é quimicamente semelhante à água normal (H₂O), mas contém átomos de hidrogênio mais pesados, conhecidos como deutérios, que têm um núcleo com um nêutron adicional em relação aos átomos de hidrogênio normais.
- O Füher Adolf Hitler queria pular etapas do processo científico e fazer logo de cara uma bomba de hidrogênio, aproveitando os enormes estoques que a Alemanha tinha desde a época em que usavam os dirigíveis como o Zepelim, Hindenburg, etc.
Graças a Deus e aos constantes bombardeios da RAF (Royal Air Force) inglesa nunca conseguiram isso.
- Os norte-americanos, que estavam muito mais avançados nesse campo de energia nuclear utilizada para armas de destruição em massa, só conseguiram explodir a primeira Bomba H deles no Atol de Bikini, em 1950, no Oceano Pacífico.