- Por: Hilton Gouveia
Especial para o BLOGdoGM
A nota Zero que o município de Lucena (PB) obteve junto ao órgão Movimenta Cidadania, que avaliou o método administrativo irregular de nove municípios da grande área metropolitana de João Pessoa, nos dá uma clara amostra do caráter dos prefeitos que temos, responsáveis pela guarda do tesouro municipal paraibano.
- Vejamos: o Sr. Léo Bandeira, prefeito de Lucena, dispõe, mensal e diretamente através do Governo Federal, de uma gorda verba do FPM – Fundo de Participação dos Municípios -, e ainda assim deixa as ruas da cidade com o lixo superacumulado e atrasa o pagamento dos médicos locais.
Sem falar que Léo, um correto evangélico que pontualmente comparece aos cultos da sua religião, olvida seu compromisso com Deus, e não cuida da população cuja sorte Deus confiou a ele.
- Lucena é uma cidade com diversos equipamentos turísticos naturais, que se fossem bem administrados poderiam ser a sua Galinha dos Ovos de Ouro, mas Léo só trabalha para que a sua cidade seja um eterno abrigo de desleixo e miséria.
A História não é um item de seu interesse prioritário, porque o Santuário da Guia está em vias de ruir e ele nem se importa que um dos maiores baluartes sacro-históricos da América do Sul, caia para sempre de seu pedestal.
- A igreja fica no topo de um platô e o deslizamento ocorreu bem próximo à lateral da construção, erguida entre os séculos XVI e XVII (início das obras em pedra calcárea em 1591).
A visão do povo adverte: a continuar com tantos zeros redondinhos assim, Dr. Léo Bandeira vai juntar pneus para calçar um treminhão, desses gigantescos que transportam cargas de cana-de-açúcar para as usinas, engenhos tradicionais e destilarias da região.
DADOS DO RANKING
- No geral, as piores notas foram atribuídas à dimensão que avalia a transparência de obras públicas e no aspecto legal.
Sete municípios: Alhandra, Caaporã, Cabedelo, Conde, Cruz do Espírito Santo, Lucena, Pedras de Fogo, tiraram nota zero no quesito obras públicas.
- Outros seis municípios zeraram a dimensão legal associada à transparência: Pitimbu, Caaporã, Pedras de Fogo, Conde, Lucena, Cruz do Espírito Santo.
Lucena só ganhou de Cruz do Espírito Santo, que ficou em último lugar, com o conceito “péssimo”.
- Divulgada nesta terça-feira (dia 7) pelo Instituto Soma Brasil, com metodologia da Transparência Internacional – Brasil, a Avaliação evidencia que 09 das 12 cidades da região metropolitana de João Pessoa têm níveis ruim ou péssimo de transparência, com pontuação notadamente negativa em relação à transparência dada às obras públicas e emendas parlamentares.