“Sob o Sol da Primavera Paraibana” é o nome da nova exposição do projeto cultural do restaurante Canoa dos Camarões.
- A mostra, que celebra a poética estação do ano e o trabalho do artista plástico Rodrigues Lima, será aberta na próxima sexta-feira, 17 de outubro, a partir das 20h.
A exposição individual de Rodrigues Lima apresentará 30 obras, entre pinturas e desenhos, com técnicas variadas — óleo, acrílico sobre tela, nanquim, grafite e pastel seco.
- “Sob o Sol da Primavera Paraibana” compõe a 12ª edição do projeto cultural do restaurante, que vem movimentando a cena artística da Paraíba e abrindo espaço para múltiplas expressões.
Com mais de 30 anos de carreira, Rodrigues Lima revela que sua obra traduz profundamente a natureza.
- “Toda a minha poética está voltada à apreciação e à representação da natureza, a partir das minhas memórias afetivas de infância, vivenciadas em Serra Velha, lugar onde nasci”.
“Essas memórias se mesclam a recortes da paisagem de João Pessoa, cidade que me acolheu e me proporcionou oportunidades para minha formação artística, profissional e cidadã”.
- “Nesse contexto, com frequência, represento a Capital paraibana em toda a sua exuberância — tanto pelos aspectos naturais quanto pela arquitetura histórica, que muito me encanta”, afirma o artista.
Para ele, a iniciativa do projeto cultural do Canoa dos Camarões tem grande relevância.
- “Vejo como uma importante ação que contribui para difundir a arte e a cultura local, ampliando seus horizontes e estimulando novas gerações de artistas e apreciadores das artes plásticas na Paraíba”.
“Iniciativas como essa podem inspirar e encorajar outras empresas privadas a desenvolver projetos semelhantes”, destaca.
- O curador do projeto cultural, Antônio Cláudio Massa, elaborou o texto curatorial da exposição com uma linguagem poética, descrevendo como a obra de Rodrigues se insere no contexto da primavera, na terra onde o sol nasce primeiro nas Américas, promovendo uma sinfonia de cores.
“Sob esse sol que amadurece frutos, colore as serras e desenha as fachadas do tempo, a pintura de Rodrigues floresce como celebração das suas memórias afetivas.”