• Por: Hilton Gouveia
    Especial para o BLOGdoGM

Dizem os historiadores que a corrupção no serviço público começou no Brasil em 8 de março de 1808, quando a família real portuguesa ancorou no Rio de Janeiro, trazendo uma comitiva nobre de 15 mil pessoas.

  • Entre eles veio um senhor do tipo janota, dandi, almofadinha e metido a bonitão, chamado Francisco Gomes da Silva, que passou para a história conhecido por Chalaça.

Em Lisboa ele era só considerado “filho bastardo de uma doméstica com um barão”.

  • Mas, no Brasil, caiu nas graças de D. João VI, e se tornou confidente e secretário pessoal do Rei de Portugal, Brasil e Algarves.

Mestre em driblar protocolos, ele sabia fazer chegar aos bolsos de sua majestade aquele dinheirinho recebido por fora do contrato da abertura de uma estrada ou do registro de minas de ouro e diamantes.

  • Nesta área, ele trabalhava bem.

Tanto que D. João VI onde ia o levava, sem medo de ser criticado por viver, socialmente, sempre acompanhado de um plebeu de má fama

  • D. João, a conselho dele, dormia com as melhores socialites da corte.

E também indicava cargos para quem tinha dinheiro e podia pagar por um título de nobreza.

  • A história não-oficial conta que Carlota Joaquina, a rainha, dava presentes caríssimos ao oficial da Marinha Inglesa Sidney Smith, a quem presenteou com uma espada, de punhos cravejados com diamantes.

Isto tudo com dinheiro do erário, sem falar que tentou envenenar o Marido, para se tornar Rainha da Província Cisplatina, o Uruguai, invadida a mando de D. João, para vingar-se de Napoleão. (*)

  • Se Chalaça estivesse hoje, no Brasil, sua incompetência seria logo reconhecida.

Por que?

  • Diante dessa turminha do INSS e daquele juiz que vendeu ganhos de causas em Mato Grosso, Chalaça seria “Fichinha”.

Iam aproveitar o menino para distribuir cafezinho…

(*) D. João e sua comitiva foi forçado por Napoleão Bonaparte, imperador francês, a vir para o Brasil, porque preferiu aliar-se ao reino inglês, na época disputando com a França o poderio sobre a Europa.

Napoleão, em represália, mandou o General Junot invadir Lisboa, forçando a família real a fugir para o Brasil.

  • NOTA DO REDATOR DO BLOGdoGM – Consta nos registros históricos da época, que “o queridinho” do Rei logo tornou-se o amigo favorito do então príncipe D. Pedro, que conheceu Chalaça no bar da “Maricota Corneta”.

Encontrou no Chalaça o companheiro ideal para suas farras e escapadas noturnas para praticar “amores proibidos” com as damas da Corte.

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