

Por: Carlos Gonzalo Diaz Henriquez, Wilhelm Ivan Dalaison Boichuk y Livia Minoja
- Colaboração: Rafael Rabelo – Engenheiro Civil📌Gerente de Obras📌Projeto de Aprimoramento do Modelo de Atenção na Rede de Saúde da Paraíba 📌 AMARPB
Por que construção enxuta?
- A Lean Construction otimiza a gestão e reduz atrasos em obras públicas.
- Metodologia aplicada com sucesso no Brasil, Suriname e Peru.
- O BID promove eficiência e sustentabilidade na infraestrutura social.

Na América Latina e no Caribe (ALC), executar obras de infraestrutura social — hospitais, centros de saúde, escolas ou instalações comunitárias — continua sendo um desafio.
- Atrasos, falta de planejamento e coordenação entre os atores, condições climáticas adversas e limitações logísticas frequentemente afetam a entrega pontual e a qualidade das construções.
O resultado: projetos que não cumprem os prazos e nem atendem às expectativas das comunidades que mais precisam.
- Diante desse cenário, uma metodologia de gestão inovadora começou a demonstrar seu valor no campo:
Lean Construction
- Inspirada nos princípios de melhoria contínua e eficiência do sistema de produção automotiva, a Lean Construction se adapta ao setor da construção para melhorar o planejamento, reduzir desperdícios e aumentar a colaboração entre todos os envolvidos.

No Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) temos incentivado sua aplicação em projetos críticos da região, com o objetivo de destravar obras, recuperar cronogramas e garantir melhores entregas para os cidadãos.
- A experiência de nossos projetos no Brasil, Suriname e Peru demonstra que essa metodologia contribui para melhorar os prazos, a coordenação e a qualidade nas obras de infraestrutura social.
O que é Construção Enxuta e por que ela é relevante para a América Latina e o Caribe?
- Lean Construction busca maximizar o valor para o cliente e minimizar o desperdício em todas as etapas do projeto.
Seu enfoque colaborativo permite que contratantes, supervisores, unidades executoras e especialistas trabalhem juntos para identificar restrições, antecipar problemas e tomar decisões informadas.

- Embora as obras devam ser planejadas dessa maneira desde o início, a metodologia também pode ser empregada em momentos críticos, especialmente quando as obras enfrentam atrasos significativos ou condições adversas.
Com o apoio do BID, Brasil, Suriname e Peru conseguiram implementar essa metodologia por meio de workshops, capacitações e acompanhamento técnico, demonstrando resultados tangíveis.
Construção enxuta
- No Brasil, o Lean Construction, junto com uma série de gestões e melhorias de processos, ajudou a recuperar o ritmo de uma obra hospitalar que enfrentava atrasos críticos e uma logística complexa para manter o hospital em operação.
No âmbito do Programa de Fortalecimento do Modelo de Atenção da Rede de Saúde da Paraíba, o projeto de ampliação e reforma do hospital enfrentava um atraso de 140 dias e um desvio de 20% em relação ao cronograma.
- A situação era crítica: o hospital precisava se manter operacional durante a obra, o que implicava uma logística complexa para realocar serviços e pacientes.
A implementação da ferramenta Last Planner System® permitiu identificar restrições que afetavam a execução da obra (materiais, informações, recursos humanos, entre outros), atribuir responsáveis e estabelecer compromissos semanais.

- Foram realizadas reuniões colaborativas com a unidade executora, o contratante e a equipe de supervisão.
O resultado foi uma recuperação progressiva do ritmo da obra e redução dos atrasos.
- Em julho de 2025, foi inaugurada parte do centro de diagnóstico por imagem, foi finalizada a ampliação da maternidade e espera-se concluir a obra de reforma em fevereiro de 2026.
A experiência deixou uma lição clara:
- O planejamento colaborativo e o acompanhamento visual são fundamentais para destravar obras complexas.



ATENÇÃO – TEXTO ABAIXO NA LÍNGUA ORIGINAL – IDIOMA ESPANHOL/CASTELHANO
En Brasil, Lean Construction, junto con una serie de gestiones y mejoras de procesos, ayudó a recuperar el ritmo de una obra hospitalaria que enfrentaba retrasos críticos y una logística compleja para mantener el hospital en operación.
- En el marco del Programa de Fortalecimiento del Modelo de Atención en la Red de Salud de Paraíba, el proyecto de ampliación y reforma del hospital enfrentaba un retraso de 140 días y una desviación del 20% respecto al cronograma.
La situación era crítica: el hospital debía mantenerse operativo durante la obra, lo que implicaba una logística compleja para reubicar servicios y pacientes.
- La implementación de la herramienta Last Planner System® permitió identificar restricciones que afectaban la ejecución de la obra (materiales, información, recursos humanos, entre otros), asignar responsables y establecer compromisos semanales.
Se realizaron reuniones colaborativas con la unidad ejecutora, el contratista y el equipo de supervisión.
- El resultado fue una recuperación progresiva del ritmo de obra y reducción de retrasos.
En julio 2025, se inauguró parte del centro de diagnóstico por imagen, se ha finalizado la ampliación de la maternidad y se espera concluir la obra de reforma en febrero 2026.
- La experiencia dejó una lección clara: la planificación colaborativa y el seguimiento visual son fundamentales para destrabar obras complejas.


