Ainda está repercutindo em toda a região do Vale do Rio Mamanguape e demais cercanias, a Audiência Pública convocada pela deputada estadual Danielle do Vale, realizada no plenário da Assembléia Legislativa, na tarde da segunda-feira passada (dia 18), em João Pessoa.

Segundo o professor PHD Paulo Palhano, a audiência: “É um marco histórico para a Paraíba, pois a questão do projeto da Barragem finalmente teve um debate público, justamente na Assembleia Legislativa”.

Palhano acrescentou: “A Deputada Estadual Danielle do Vale foi feliz por ter feito a propositura da Frente Parlamentar em defesa dos interesses do Vale do Mamanguape, que nessa audiência teve como tema a propositura da Barragem”.

Populares residentes na área futuramente afetada pelas águas compareceram ao evento, portando cartazes com palavras de ordem escadaria localizada na entrada da Assembleia Legislativa.

Juliana Silva do Nascimento, moradora de Brejinho, formada em Licenciatura em Pedagogia no Centro de Ciências Aplicada e Educação – UFPB (rio Tinto/Mamanguape) debateu sobre o assunto na tribuna da “Casa de Epitácio Pessoa”.

O professor Paulo Palhano, após a Audiência Pública, se reuniu para avaliar os debates sobre a possibilidade da construção da Barragem de Camaratuba com populares residentes nos Assentamentos Jardim, Novo Salvador e comunidade Brejinho.

Ele havia sido indicado pela Direção do CCAE-UFPB para representar a Universidade Federal da Paraíba na audiência pública.

O Superintendente do INCRA, Antônio Barbosa, também prestigiou os debates, além do deputado George Morais e do secretário-chefe do Governo do Estado, Roberto Paulino, entre outras autoridades.

A deputada Daniella do Vale e Antônio Barbosa [Incra], ladeados por Maria da Penha, Juliana Silva do Nascimento e Marcelo Nascimento, continuaram os debates após o encerramento formal da audiência.

A grande preocupação é que as empresas contratadas já começaram a agir na região, mas a população não teve acesso às informações gerais do processo, o que estava deixando muitos populares aflitos, sem saber o que irá acontecer com o ambiente de convivência secular.

A audiência foi um passo importante, pois espera-se que novas ações sejam realizadas, tendo o engajamento de políticos, instituições federais e estaduais, da população que no ambiente residem, empresa contratadas e dos pequenos, médios e grandes empreendimentos.

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