Com relação ao fardão doado à APL, a jornalista e tradutora carioca Rosa Freire d’Aguiar,  viúva do acadêmico Celso Furtado, ressaltou que guardava a indumentária há quase 30 anos.

A solenidade foi realizada na sede da Academia Paraibana de Letras (APL), em João Pessoa, e reuniu vários convidados, na quinta-feira passada (dia 9), no começo da noite.

“O caminho natural era realmente aqui, na Paraíba, na APL. Então, propus e, prontamente, aceitaram. O que me deixou muito contente”, afirmou Rosa, que desde o ano passado voltou de Paris e faz morada no Rio de Janeiro.

  • O presidente da APL, Severino Ramalho Leite, agradeceu o gesto e garantiu que a vestimenta passará a integrar o acervo da Academia, sendo colocada em um lugar de honra, na Sala Convívio, onde permanecerá em “exposição permanente”.

Ele disse, ainda, que todos os acadêmicos se sentem muito honrados em se tornarem os guardiões do tradicional fardão.

“Celso foi um paraibano que se tornou um cidadão do mundo e receber essa doação nos alegra muito”.

  • “Quem sabe, se os familiares de outros imortais paraibanos, com essa iniciativa, não fazem o mesmo? Porque nós gostaríamos de ter, aqui, os fardões dos acadêmicos que fazem parte da história da APL”, disse Ramalho ao frisar que a vestimenta que pertenceu a Celso Furtado, certamente, vai atrair mais visitantes.

O professor Sales Gaudêncio, que coordenou a doação do fardão, destacou que a APL agora passará a ter, de alguma forma, “a presença da maior figura da história econômica do Brasil”, e que “a Academia vai preservar, vai custodiar essa indumentária como parte do seu acervo para visitação pública”.

“Joãozinho de Pombal”, ex-vereador e militante cultural fez uma apresentação folclórica local, no final do evento.

Ele tem livro de sua autoria publicado, sobre o reizado e outros eventos folclóricos da região.

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