A lutadora, que é uma das principais esperanças de ouro para o Brasil, pisa no tatame nesta sexta-feira dia 30
- A atleta paraibana de parataekwondo, Silvana Fernandes, está pronta para representar o Brasil nos Jogos Paralímpicos de 2024, em Paris, na França e contará com uma torcida especial diretamente do Centro Universitário UNIESP, onde ela estuda Educação Física.
A lutadora, que é uma das principais esperanças de ouro para o Brasil, entrará no tatame nesta sexta-feira, dia 30 de agosto, às 7 horas (horário de Brasília), competindo na categoria até 57kg, classe K44.
- A disputa será transmitida em um telão na Sala de Ginástica do Bloco F da UNIESP, em um evento aberto à comunidade.
Desde o dia 17 de agosto, Silvana tem intensificado seus treinos em Troyes, a 185 km de Paris, onde está situada a Vila Paralímpica.
- Agora, instalada na Vila e depois da cerimônia de abertura, que ocorreu na quarta-feira, dia 28, às 15h00 (horário de Brasília), a atleta já sente o clima dos jogos e está determinada a transformar o bronze conquistado em Tóquio 2021 em ouro.
“Estou bem, preparada e focada para dar o meu melhor no tatame”, afirmou Silvana.
- Silvana, natural de São Bento, nascida no interior da Paraíba e com 25 anos, é uma das grandes promessas do taekwondo brasileiro.
Bicampeã mundial e atual número 1 do ranking da modalidade, ela é considerada favorita ao título em Paris, segundo a Confederação Mundial de Taekwondo.
- A torcida da UNIESP, composta por seus colegas, professores e até mesmo pela reitora da instituição, professora Erika Marques, está repleta de expectativa.
“O talento de Silvana é inegável, mas o que a destaca é sua dedicação tanto no esporte quanto na vida acadêmica. Tenho certeza de que esse empenho trará resultados incríveis em seu futuro profissional”, ressaltou a reitora.
- Com 280 atletas, sendo 255 com deficiência, o Brasil está representado em 20 modalidades nos Jogos Paralímpicos de 2024.
Esta é a maior delegação brasileira para uma edição dos Jogos fora do Brasil.
- Silvana Fernandes está determinada a fazer história e contribuir para aumentar o total de 373 medalhas já conquistadas pelo Brasil nas Paralimpíadas.
“A luta agora é para transformar o bronze em ouro. Estarei no tatame dando o melhor de mim, pode ter certeza”, declarou.