• Por: Radomécio Leite
  • Especial para o BLOGdoGM

Adauto Pereira nunca perdeu uma eleição porque sabia ir buscar o voto, comandava bem as bases fazendo o voto ir ao destino final, a urna.

  • Marcos Odilon com oratória refinada, de família tradicional que comandava a cana de açúcar na Paraíba era dado como eleito no papel, mas na urna o resultado foi outro, e Povo da Silva não foi eleito prefeito de capital, perdendo para Carneiro Arnaud.

Brincadeira tem hora, diz o samba de Zeca Pagodinho.

  • Eleição majoritária esconde segredos que muitos não percebem com antecedência necessária.

Ney Suassuna senador e Ministro da Integração Nacional de FHC foi tirado do bolso de Maranhão como candidato ao Palácio da Redenção em 2002.

  • Após mais de ano em pré-campanha, Ney não conseguiu levantar o voo, só chegou a 5% nas pesquisas e ali ficou estacionado até sair de cena, dando a lugar a Roberto Paulino que, por pouco, não foi eleito governador diante do favoritíssimo que se dizia de Cássio Cunha Lima.

Lucélio Cartaxo entrou para o senado em 2014 com a faixa de senador eleito no peito, diziam analistas nas mesas de restaurantes da capital.

  • Com três máquinas na mão: a prefeitura de João Pessoa, do irmão Luciano, o governo do Estado, que tinha Ricardo Coutinho candidato à reeleição, e Dilma Rousseff, também em campanha pela reeleição.

Com Lula, Ricardo, Luciano e Dilma pedindo voto para Lucélio, o povo inclinou-se para Zé Maranhão, elegendo-o senador.

  • Ainda nessa eleição de 2014, Cássio Cunha Lima desfilava eleito por antecipação e já fez a campanha com a faixa de governador eleito no peito e em 1º turno, reverberavam analistas, articulistas e devotos fiéis do cassismo.

Mas quando se apurou os votos, o resultado não foi o esperado das urnas.

  • Teve segundo turno e Ricardo Coutinho foi reeleito.

Eleições 2026 na porta – debates em todos os lugares – exige dos candidatos cuidados elementares para se lograr êxito.

  • Projetos desenhados no papel sem saber aliar ingredientes da política, como formação de chapa, equipes de trabalho competentes que garantam respaldo à mesa de discussão, e, principalmente, conhecimento de povo, tendenciam a naufrágio antecipado.

O povão ainda não ligou a luz da eleição, mas quer saber onde vai está no projeto de cada um que quer governar a Paraíba a partir de 1º de janeiro de 2027.

Leave a comment