• Por: Valério Bronzeado (Advogado)
    Especial para o BLOGdoGM

As sociedades desenvolvidas demonstram capacidade para executar soluções para seus macros problemas.

  • A mobilidade urbana é um grande problema.

Como tal exige uma grande solução.

  • O sistema de transporte está, inclusive, na agenda ambiental mundial como corresponsável pelas mudanças climáticas.

Por conseguinte, o transporte não motorizado e o público devem ter prioridade.

  • Como dizem os especialistas, o carro não é necessariamente um inimigo da cidade, mas não deve ser a opção da maioria.

Porém, não adianta usar o ônibus e notar que o carro e a motocicleta são melhores.

  • Entre nós, o transporte público – que serve ao grupo majoritário de pessoas de baixa renda – sempre foi de inferior qualidade.

Nossos ônibus são barulhentos, sem refrigeração, com o arcaico câmbio manual e motor dianteiro, fontes estressoras para motoristas e passageiros.

  • Há, ainda, superlotação, falta de regularidade e insegurança; os pontos são precários; há carência de informações sobre itinerários e outras omissões.

Diante disso, as pessoas acabam optando pelo automóvel.

  • Assisti na TV a um comercial instigando as pessoas a comprarem carros, assim:

“Livre- se do transporte de ônibus. Pare de sofrer. Em dias de chuva você não precisará pegar o ônibus apinhado de gente e com aquele cheirinho…”

  • Os PACs da mobilidade urbana de João Pessoa e de Campina Grande preveem a instalação de vários terminais e corredores do BRT (em inglês, Bus Rapid Transit = transporte rápido de ônibus, no nosso idioma português).

O BRT foi inventado em 1979 em Curitiba-PR.

  • Mas foi em Bogotá, capital da Colômbia, onde ganhou fama.

Ele transporta 30 mil passageiros por hora em cada sentido a um custo razoável, bem menos que o metrô, que transporta 80 mil passageiros a um custo muito superior.

  • O BRT tem faixas exclusivas e estações em que o usuário paga antes de entrar no veículo.

A Lei 12.587/2012, trata da Política Nacional de Mobilidade Urbana, indica caminhos para evitar a infernização das cidades causada pela priorização do automóvel.

  • Há recursos disponíveis para investimentos.

Todavia, a Lei prevê bloqueios de recursos federais a quem não cumprir suas diretrizes.

  • Os poucos avanços no sistema de transporte devem ser creditados à incapacidade recorrente organizativa de gestores na solução de macros problemas sociais e à falta de exigência do cumprimento da Lei Mobilidade Urbana pelos órgãos de controle, sobretudo pelo Ministério Público.

ASSISTA O VÍDEO NA ÍNTEGRA CLICANDO NO LINK OU ESCANEANDO COM SEU CELULAR O QR CODE ABAIXO:

  • https://globoplay.globo.com/v/13637024/
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