- Por: Chico Noronha (Jornalista e Agitador Cultural)
Especial para o BLOGdoGM
Nai Gomes (Artista Multivisual, Educador Social, produtor e Gestor cultural – @nai_gomes65),
Lama – Alice Cavalcante (Produtora cultural, Slammer, escritora e artivista na comunidade Ballroom y no Movimento do Hip Hop – @ladeirafuzz), João Kariri (Indígena do povo Kariri, membro da Teia dos Povos e da AME – escritanativa), Fernanda Ferreira (Atriz, Professora, Contadora de histórias, Escrevivente, Artevista antirracista e Pesquisadora – @femmaferreira)
- A cultura é um campo de disputa onde o poder define quais narrativas, corpos e saberes são legitimados ou apagados.
A visibilidade não é neutra: resulta de mecanismos que refletem hierarquias sociais e interesses políticos. Quem controla o que é visto ou oculto?
- Grupos dominantes, via instituições, mídia e elites, determinam o que é “arte” ou “cultura legítima”.
O cânone literário, as coleções de museus e a programação cultural não são escolhas estéticas, mas políticas.
- Enquanto a cultura eurocêntrica domina, produções indígenas, negras, LGBTQIAPN+ e periféricas são marginalizadas.
A mídia amplifica certas vozes e silencia outras, reforçando estereótipos ou apagando existências.
- Quem aparece nas capas, nos filmes?
Quem é herói ou vilão?
- Mas a cultura também é resistência.
Coletivos, artistas independentes e movimentos criam contranarrativas.
- Festivais de cinema negro, editoras alternativas e plataformas digitais desafiam os gatekeepers tradicionais, transformando marginalização em potência criativa.
Tornar visível é um ato de libertação.
- Cultura e poder estão ligados; é preciso questionar quem define essas regras e lutar por uma diversidade não só tolerada, mas celebrada.
Data: 02/06 (segunda-feira)
Local:
Ateliê Multicultural
Elioenai Gomes
Rua da Areia, 155 – Varadouro
Horário: 18h30