- Por: Beth Menezes
Especial para o BLOGdoGM
Se no passado, as mulheres chegaram a ser proibidas de disputar partidas de futebol por uma legislação instituída nos idos de 1941, reforçada em 1965 e só revogada no fim da década de 1970, hoje elas participam oficialmente desde 1979, com toda competência, de campeonatos nacionais e internacionais em razão de um profissionalismo conquistado com vitórias, empates, derrotas e barreiras ultrapassadas, avançando dentro e fora dos gramados.
- Hoje elas integram times oficiais, fazem parte das Federações de Futebol de seus Estados (como por exemplo, aqui na Paraíba) e países, e participam de Copas e torneios ao redor do mundo.
Digno de registro também é o fato de termos uma mulher na diretoria da principal organização do futebol, a CBF, aqui no país.
- Aqui no Brasil, ainda estamos comemorando sob a forte emoção do último sábado, 02 de agosto do corrente ano, a conquista de mais um título para o futebol feminino do Brasil: o de Eneacampeãs (nove vezes em 1º lugar, levantando a aça e com medalhas de ouro penduradas no pescoço).
Uma partida recheada de reviravoltas, avanços e recuos, além de muita competitividade e lances de extrema emoção, fazendo as torcidas vibrarem no estádio ou pela TV.
- E as “meninas do Brasil” sagraram-se, desta vez no Equador, pela nona vez, campeãs da Copa América.
Com direito a lances de “craque” e a presença da Rainha Marta, seis vezes eleita a melhor jogadora do mundo em campo, a seleção feminina do Brasil ergueu a taça da Conmebol 2025 vencendo o time da Colômbia, nos pênaltis, por 5 a 4.
- Depois, veio naturalmente a festa, com direito à “ginga” e “dancinhas” tão típicas da alegria brasileira.
E que venham novas conquistas, já que com este título, a seleção feminina brasileira garantiu vaga daqui a três anos, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 2028.
- E assim segue a História destas mulheres que com resistência, “garra” e talento fazem parte do mundo da bola.
- Por: Beth Menezes
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