Durante a visita do ex-governador Ricardo Coutinho (PT), junto com o Senador Veneziano Vital do Rego (MDB), ao município praieiro de Baía da Traição, ocorrida no sábado passado (dia 19), no Litoral Norte da Paraíba, o cacique Alcides Alves, da aldeia São Francisco, junto com o pajé da respectiva tribo potiguara, recepcionaram a comitiva do ex-governador e demais convidados com a dança do tradicional “toré” e rituais sagrados do povo indígena.

Durante a festa realizada na palhoça central do Okakaraíba, na aldeia São Francisco, na Baía da Traição, houve um ritual mágico de “pajelança”, onde os descendentes dos potiguaras pedem aos deuses ancestrais proteção e “corpo fechado” (como se diz na umbamba, em cerimônias semelhantes realizadas em terreiros de macumba, só que comandadas por pais-de-santo, nesse caso) para os pré-candidatos ao Governo do Estado e também ao Senado da República.

Tudo isso aconteceu em meio a muita fumaça incensada nas pessoas que estão sendo abençoadas pelo cacique-morubixaba, que também fuma uma espécie de cachimbo-da-paz rústico, entalhado em madeira, queimando ervas místicas consideradas sagradas pelos indígenas, desde antes do Descobrimento do Brasil por Pedro Álvares Cabral, no ano de 1500, até hoje.

VEJA, ABAIXO, NA ÍNTEGRA E SEM CORTES OU MONTAGEM CINEMATOGRÁFICA DE VÍDEO, PARTE DO RITUAL SECRETO, QUE POR ESSE MOTIVO NÃO PODE SER FILMADO INTEGRALMENTE, DO COMEÇO AO FIM, PARA MANTER O AMBIENTE ESPIRITUALMENTE CARREGADO DE BOAS ENERGIAS E BENÇÃOS DESTINADAS AOS PRÉ-CANDIDATOS QUE SÃO CONVIDADOS DE HONRA DO CACIQUE E PELO PAJÉ DA ALDEIA INDÍGENA:

O que significa pajé?

Na Etnografia do Brasil nas tribos indígenas, esse líder da comunidade silvícola (urbanizada ou não) é uma espécie de sacerdote, feiticeiro e curandeiro, que realiza os rituais mágicos de cura e adivinhação, invoca e controla espíritos, etc.

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