Um protesto contra o Projeto de Reforma da Previdência que aumenta a contribuição de 12% para 14% na alíquota de desconto nos contracheques dos servidores públicos municipais de Sapé, tanto para os que ainda estão trabalhando na ativa e também para aqueles que já se aposentaram, está sendo preparado para eclodir em frente ao prédio onde haverá a sessão deliberativa da Câmara de Vereadores, a partir das 08:00 horas desta quinta-feira (dia 19).

Segundo o Projeto-de-Lei encaminhado pelo Prefeito Major Sidney Paiva, caso seja aprovado pelos vereadores, será criada uma nova legislação que vai acabar com o regramento atualmente em vigor, que considera a paridade salarial para os aposentados e funcionários da ativa e também aumentará a idade para aposentadoria, por tempo de contribuição.

A maior bronca do SINDSERVS é contra os vereadores que deverão votar a favor do chamado “Pacote da Maldade”.

Eles compõem o auto-denominado G5, que é formado pelos parlamentares Arquimedes, Rubinho, Nego Simplício, Adriano de Inhauá e Bainha da Banca, que na votação anterior, realizada no dia 03 de agosto do ano passado, aprovaram a alíquota de apenas 12% sobre o somatório da remuneração de todos os servidores públicos municipais, da ativa e também aposentados.

Essa sessão ocorrida na data de 03/08/2021 terminou gerando uma grande confusão no meio da rua, havendo registro da apreensão de um carro-de-som, explosão de uma bomba de fabricação caseira perto do plenário da “Casa Augusto dos Anjos”.

E houve até mesmo a presença intempestiva e extemporânea da figura do próprio Prefeito Major Sidney, que apareceu de repente, numa camioneta em alta velocidade, tentando interromper o andamento da tumultuada reunião.

Foi preciso haver a intervenção de soldados da Polícia Militar, usando fardas camufladas do tipo padrão urbano e armados com fuzis e pistolas, para conter os ânimos mais exaltados e restabelecer a ordem pública.

O Prefeito foi impedido de ter acesso ao plenário, devido ao fechamento das portas de vidro, com grades de ferro, correntes de aço e cadeados de bronze.

O Major Sidney não ficou satisfeito com seu barramento e começou a proferir um discurso aos gritos, berrando alto na calçada da Câmara Municipal, sem usar microfone ou carro-de-som, alegando que a sessão que estava ocorrendo era nula de pleno Direito.

Ele então decidiu entrar na Justiça, para restabelecer a tramitação do Projeto de Reforma Previdenciária, que agora volta a ser apreciado pelos vereadores, prometendo gerar nova confusão.

A briga maior deve ocorrer justamente na hora em que o projeto for ser discutido e votado pelos parlamentares sapeenses, diante dos protestos que estão sendo organizados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, desde o início desta semana.

REVEJA, ABAIXO, COMO FOI A VOTAÇÃO DOS VEREADORES DO CHAMADO G5 NA APROVAÇÃO DO PROJETO ANTERIOR DA REFORMA PREVIDENCIÁRIA, EM 2021:

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