“Cinema por Escrito” será relançado neste sábado (dia 13) em João Pessoa. O livro reúne críticas de Antônio Barreto Neto publicadas em A União nas décadas de 1960, 1970 e 1980.

A organização é deste colunista (Sílvio Osias). O relançamento será às 10 da manhã na Fundação “Casa de José Américo”, seguido da reabertura do Cineclube “O Homem de Areia”.

A retomada do Cineclube contará com a exibição de dois curtas-metragens paraibanos, ambos selecionados pelo Fest Aruanda: “Noite no sítio”, de Lucas Machado e “Faixa de Gaza”, de Lúcio César Fernandes.

Na apresentação de “Cinema por Escrito”, escrevi:

(Sílvio Osias, colunista do Jornal da Paraíba on-line)

Antônio Barreto Neto fez crítica de cinema a partir do início da década de 1960, num momento em que os jornais (não só os da Paraíba) investiam nesse tipo de atividade.

O espaço já havia sido ocupado por Linduarte Noronha e Vladimir Carvalho, que logo se notabilizaram realizando filmes.

Mas Barreto era o melhor, asseguram os que o leram na época áurea da Associação dos Críticos Cinematográficos da Paraíba, a ACCP.

Inclusive os colegas de crítica. Tinha mais estilo, o texto impecável, o domínio da simplicidade sem comprometimento do conteúdo.

E era uma grande figura, querido por todos nas redações por onde passou.

Gostava de contar histórias quase sempre engraçadas e não tinha o hábito de exibir conhecimentos – um traço da ausência de vaidade.

O ato de comentar os filmes era tão natural que jamais transformava aquele exercício diário numa atividade que o tornasse arrogante.

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