Alegando “grande volume de recursos recebidos”, prefeito de Sapé queria impor realização de sessão extraordinária na Câmara para aprovar mais uma polêmica suplementação orçamentária. Presidente da Câmara recorre à justiça e juiz acata mandado de segurança.

Por Jorge Galdino – Jornalista (Portal GPS)

O prefeito de Sapé, Sidnei Paiva de Freitas (Podemos), convocou uma sessão extraordinária, em caráter de urgência, para a apreciação de um pedido de suplementação orçamentária e da aprovação de crédito especial.

Mesmo tendo sido comunicado oficialmente pelo presidente da Câmara, Abraão Júnior (Podemos), de que o número de cinco sessões extraordinárias já tinha sido esgotado no ano corrente, Sidnei Paiva apostou na imposição de sua força política no plenário da “Casa de Augusto dos Anjos” para realizar a sessão.

Diante do ato ditatorial do prefeito, Abraão recorreu à Justiça, que prontamente concedeu liminar a um mandado de segurança e suspendeu a realização da sessão extraordinária.

Contando com uma bancada de 12 dos 15 vereadores da Casa, Sidnei Paiva tentou realizar, através de sessão extraordinária, um pedido de suplementação na ordem de 20% da previsão inicial do orçamento deste ano (LOA/2022), e mais uma vez não apresentou informações de onde seriam remanejados esses recursos, ou seja, não foram especificadas as rubricas em que seriam anulados e suplementados os novos percentuais.

Em novembro do ano passado (2021), um pedido de suplementação com as mesmas características causou tumulto e resultou na realização de uma “sessão fantasma” que também acabou na Justiça.

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