“Fará toda a diferença se as famílias se envolverem neste momento e se as crianças forem incentivadas através do exemplo. Assim, os filhos aprendem que ler não é apenas uma atividade escolar a ser cumprida”, explica a gestora pedagógica do Colégio GGE, Anabelle Veloso.

Como o mundo mágico da literatura é leve, a introdução ao hábito precisa acontecer de forma natural.

Um exemplo a ser adotado é levar os filhos à livraria e deixar que eles mesmos escolham os títulos que querem explorar.

“Não acredito que a criação de um cronograma seja algo interessante. A leitura deve ser percebida como prazerosa. Então, a estratégia seria oportunizar visitas às livrarias, onde as crianças possam escolher aqueles livros que mais chamam sua atenção, que aguçam a curiosidade e criatividade”, esclarece a gestora.

“A leitura é extremamente importante do ponto de vista cognitivo e emocional”, pontua Anabelle.

Ela dá leveza e muitas vezes as crianças precisam disso para receber e desenvolver outras perspectivas em relação ao mundo.

Outras atividades a serem exploradas são as oficinas de contação de histórias ou colônias de férias.

É com essa imersão que os pequenos leitores podem descobrir novas sensações, estimular a mente e criar um caminho fértil para o desenvolvimento da escrita e do contato com as diversas estruturas e gêneros textuais – características necessárias não só para o bom desempenho escolar, como também para condução da adolescência e vida adulta.

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