A colunista Mônica Bergamo, do jornal “Folha de S. Paulo” e da rádio BandNews FM, não deixou dúvidas na semana passada, sobre o verdadeiro teor do forte relacionamento interno no Partido Liberal entre o ex-Presidente da República, Jair Messias Bolsonaro e o seu ex-Ministro da Saúde, o médico cardiologista paraibano Marcelo Queiroga.
Considerada uma das expoentes mais premiadas e consagradas da mídia brasileira, Mônica Bergamo garante que o único representante oficial do ex-Presidente Bolsonaro na Paraíba é o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga.
Ela disse isso com todas as letras ao anunciar que o ex-ministro receberá convidados no lançamento da sua autobiografia “Queiroga: O Homem, o Médico e a Pandemia – A Superação da Emergência em Saúde Pública”, que será realizado na sede da Associação Paulista de Medicina (APB), na capital paulista, no próximo dia 27 (próxima quinta-feira).
- Queiroga assumiu a pasta em março de 2021, durante o governo do então presidente Jair Bolsonaro (PL).
O cardiologista foi o quarto a ocupar o cargo em 12 meses de pandemia de Covid-19.
Antes dele, chefiaram a pasta o general Eduardo Pazuello, hoje deputado federal pelo PL do Rio de Janeiro, e os médicos Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
O livro narra a trajetória de Queiroga, indo desde sua formação e especialização em cardiologia até sua nomeação para o ministério.
- “O prefácio foi escrito por Bolsonaro”, fez questão de ressaltar Mônica Bergamo, enfatizando que realmente o único representante oficial do ex-Presidente Bolsonaro na Paraíba é o ex-ministro da Saúde Marcelo Queiroga, considerado pela imprensa nacional como uma espécie de porta-voz político do ex-Presidente, devido ao gigantesco laço de amizade pessoal que une os dois.
Ela relembra em sua coluna que quando Queiroga anunciou o fim da emergência sanitária de Covid no Brasil, em abril de 2022, destacou a defesa que o governo fez da autonomia de médicos, mesmo os que seguiam o chamado “tratamento precoce”, já que nessa época ainda não havia nenhuma vacina contra Covid disponível no mercado farmacêutico mundial.
“Agradeço aos médicos que, com a autonomia defendida pelo governo federal, utilizaram o melhor da ciência em favor dos pacientes, bem como a todos os profissionais de saúde que incansavelmente lutaram contra essa doença”, afirmou Queiroga em seu discurso, na ocasião.
