O projeto de extensão “Patas que abraçam: Terapia assistida por animais” consiste em levar pets para interagir com pacientes da Clínica de Saúde Integrada (CIS).

  • A presença de animais domésticos é reconhecida por seu efeito positivo nas pessoas, proporcionando momentos de alegria e conforto.

Pensando nisso, o curso de Medicina Veterinária do Centro Universitário UNIESP está promovendo o projeto de extensão “Patas que abraçam: Terapia assistida por animais”, que tem como objetivo levar felicidade, acolhimento e o bem-estar a idosos e enfermos da Clínica de Saúde Integrada (CIS) e do Instituto de Longa Permanência para Idosos (ILPI) AMEM por meio da visita e interação com animais domésticos.

  • Segundo a coordenadora do curso de Medicina Veterinária do UNIESP, Paula Fernanda, há muitas evidências científicas do efeito positivo que a convivência com bichinhos causa nos seres humanos e que essa eficácia é observada pelo projeto.

“Espera-se a comprovação de que a presença dos animais traz inúmeros benefícios nos aspectos físico, psíquico, cognitivo, emocional e social, não havendo limitações ou distinção de idade, gênero e situação social”, afirma.

  • Para participar das atividades, os pets voluntários passam por uma avaliação veterinária rigorosa, garantindo que estejam saudáveis, seguindo o protocolo vacinal, vermifugados e com comportamento sociável.

Os animais são conduzidos por estudantes de Medicina Veterinária, incluindo tutores, devidamente treinados para essa atividade, como é o caso de Maria de Lourdes Bastos, do 9º período, que atua junto com sua cachorrinha, Hermione.

  • “É uma experiência interessante, por que a gente observa que as pessoas que são contempladas com a visita dos cães ficam sorridentes, conseguem se distrair, conseguem ficar envolvidas naquele momento. O cão traz sensações boas nas pessoas, e isso tudo é satisfatório para a gente e até nos faz bem”, declarou.

Nas visitas, tanto no abrigo AMEM quanto na CIS, é realizado um trabalho multidisciplinar envolvendo outras áreas da saúde, como fisioterapia, odontologia e psicologia.

  • Para a voluntária Gerlane Klingia, há várias formas de afeto dos animais às pessoas, e ter a oportunidade de trabalhar de forma multidisciplinar faz com que os beneficiários em questão possam ter um maior desempenho durante o atendimento.

“E, socialmente falando, abrir um leque de oportunidades e conhecimento, ouvindo opiniões de forma construtiva que possam agregar no meu dia a dia e academicamente”, completa.

  • E quem adora as brincadeiras com os bichinhos é a residente do AMEM, a senhora Josefa Maria da Conceição, de 99 anos de idade.

“Eu gosto de todos os animais, principalmente de cachorro. Quando eles vem eu me sinto muito satisfeita e feliz”.

  • Os efeitos positivos do projeto são evidentes, como relata Ivonete Cavalcanti, técnica de enfermagem do ILPI, que observa melhorias no ambiente e na disposição dos idosos após as visitas dos animais, evidenciando a importância dessas interações para o bem-estar dos pacientes.

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