No dia internacional do idoso, ainda são poucas as empresas que contratam pessoas com mais de 50 anos.

  • Saiba como a AeC Contact Center abre portas para profissionais experientes, criando um ambiente de trabalho cada vez mais inclusivo e inovador.

O Dia Internacional do Idoso, comemorado anualmente no 1º de outubro, foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU) em 1991, para sensibilizar a sociedade para as questões do envelhecimento e da necessidade de proteger e cuidar da população idosa.

  • No Brasil, a população está amadurecendo rapidamente.

De acordo com o Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem hoje 32.113.490 pessoas idosas, 15,8% do total.

  • Esse número representa um acréscimo de 56% em relação ao Censo de 2010.

Em 2070, os idosos deverão representar cerca de 38% da população, passando para 75,3 milhões.

  • Com isso, a idade média dos brasileiros, que em 2023 era de 34,8 anos, passará a ser de 51,2 anos.

A tendência é o Brasil ter cada vez menos jovens e cada vez mais idosos.

  • E o mercado de trabalho ainda adapta-se a esse novo cenário.

Uma pesquisa realizada no meio do ano passado, pelas companhias Robert Half e Labora, que atuam na área de recrutamento e inovação, mostra que cerca de 70% das empresas contrataram muito pouco ou nenhum profissional com mais de 50 anos.

  • Na prática, isso representa 5% das novas contratações.

Na contramão positiva dessa tendência, a AeC, empresa de contact center, tem as suas portas abertas para os trabalhadores “experientes”.

  • De acordo com censo interno realizado em 2023, cerca de 3% dos seus mais de 55 mil colaboradores têm mais de 50 anos.

E as contratações continuam, garante Yveth Alves, gerente de pessoas da companhia responsável por acompanhar as cinco unidades da empresa no Nordeste.

  • “Temos alguns princípios inegociáveis e um deles é a acolhida. Queremos profissionais comprometidos com o cliente e não nos importa idade, sexo, gênero ou cor.”

“Temos um índice de resolutividade de 85% no primeiro contato, o que nos dá a segurança de que nosso time é coeso e está feliz com o que faz”, afirma.

  • Convivência harmônica

Um exemplo dessa felicidade é Suenya Grangeiro Drummond, de 52 anos, que não esconde a satisfação com o trabalho.

  • Conhecida pelo alto astral, pelo sorriso largo e muita autoestima, ela se lembra, com carinho, da recepção que teve na empresa.

“A AeC me recebeu quando eu mais precisava. Tinha passado pelas desagradáveis experiências de ser desligada de um trabalho que amava – onde fiquei por 9 anos – e de sair de um outro onde havia sofrido assédio moral. E ainda tinha a pandemia!”, relembra.

  • Suenya, 52 anos, é atendente de telemarketing da AeC.

A contratação aconteceu no ano passado e ela afirma que encontrou na empresa um ambiente tranquilo, onde a convivência harmônica é a regra.

  • “Me divirto muito com o meu trabalho. Claro que temos metas a cumprir, mas estou sempre batendo meus indicadores e posso dizer que amo o meu gerente”, brinca.

Um detalhe não menos importante: Suenya teve poliomielite ao nascer, passou por mais de uma dezena de cirurgias e tem a perna direita atrofiada, o que dificulta – mas não impede – a locomoção e nem afeta o bom humor.

  • “Seu” Elias veio de Patos, no Sertão paraibano

“Eu recebo as novidades deles e devolvo com a minha experiência”.

  • Com essa frase, o atendente de telemarketing Elias Araújo Silva Júnior, de 60 anos, descreve o seu relacionamento com os colegas de trabalho na AeC, em João Pessoa (PB), a maioria jovens.

O paraibano de Patos, no sertão do Estado, trabalha na empresa desde 2013, apenas três meses após a instalação da companhia na capital paraibana.

  • Na época, aos 49 anos e apenas com o ensino médio completo, Elias não tinha expectativa de encontrar um emprego formal.

Depois de ser demitido de um banco privado, onde trabalhou por 10 anos, ele precisou se reinventar.

  • Afinal, casado e com 3 filhos, era necessário sustentar a família.

Sempre informalmente, atuou como pintor, restaurador de móveis, vendeu cortinas, trabalhou com pátina…

  • Até que uma das suas filhas falou de uma empresa nova que estava recrutando trabalhadores pelo Sine.

Atraído pela possibilidade de estabilidade financeira e flexibilidade da jornada, Elias se candidatou e foi contratado.

  • Atualmente, Elias atua no sistema home office e, além do atendimento aos clientes, dá suporte aos processos de auditoria.

“É muita responsabilidade, mas eu me sinto em paz. Passei por uma transformação pessoal e financeira muito intensa. Aprendi a conviver com pessoas muito diferentes de mim e me sinto mais equilibrado e saudável”.

  • “Olhando para trás, lamento apenas não ter estudado mais. Hoje, meu trabalho é um oásis”, resume, sem esconder o encantamento.

  • Elias e Suenya (à sua esquerda), na visita do presidente Lula à sede da AeC, em João Pessoa

Recentemente, Suenya, Elias e centenas de colegas, entre eles um dos fundadores da empresa, Antônio Guilherme Noronha, receberam a visita do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva.

  • Na ocasião, o fundador da AeC ressaltou o perfil diversificado dos funcionários da empresa, o que coaduna com a necessidade da economia brasileira de absorver mais trabalhadores, sem filtros de gênero, experiência, raça ou idade.

“Somos uma porta de entrada para o mercado de trabalho, entendemos nossa responsabilidade na formação dos jovens, no resgate dos 50+ e assumimos o compromisso de oferecer formação continuada e desenvolvimento profissional”, afirmou Guilherme.

  • E relembrou que a trajetória da empresa fundada em 1996, no sudeste do pais.

“Em 2011, decidimos expandir os horizontes. Buscávamos cidades com infraestrutura, ensino de qualidade e, principalmente, pessoas comprometidas e em busca de oportunidades”.

  • “Aqui no Nordeste, encontramos tudo o que precisávamos nas cidades em que estamos: Juazeiro do Norte, Mossoró, Arapiraca, Campina Grande e João Pessoa. Com mais de dois terços dos nossos colaboradores na região, somos, hoje, com muito orgulho, uma empresa nordestina!”, afirmou.

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