Quase um terço da Holanda fica abaixo do nível do mar (chegando ao limite de até 11 metros submerso em relação à linha de superfície na maré alta).

  • Apesar de ser uma nação costeira, a Holanda criou novas terras a partir do Mar do Norte através do uso de diques e outras barreiras ao oceano.

Bem que o Prefeito Cícero Lucena poderia aproveitar a atual viagem de uma semana percorrendo a Holanda, para trazer na bagagem uma solução técnica para a engorda das praias de João Pessoa (aterro e enrocamento), alagamentos nos bairros e inundações na periferia da cidade.

  • Sei que esses assuntos são indigestos para a Administração Municipal, porém, não adianta brigar contra as intempéries e as forças da Natureza.

As chuvas fortes, ventanias que causam ressaca e queda de árvores, o avanço das marés, sempre vencerão o ser humano e suas obras de engenharia.

  • Mais dia, menos dia, esses problemas de engorda da praia, inundações na periferia, alagamentos no centro da cidade, etc, terão que ser enfrentados por algum Gestor da Capital.

Esta é uma pauta obrigatória, em tempos de derretimento do gelo das calotas polares e aquecimento global.

  • Ou não é?

A Holanda, também conhecida como Países Baixos, é um reino originado no final da Idade Média, governado pelo Príncipe da Dinastia de Orange (à qual pertencia o Conde Maurício de Nassau, que invadiu o Nordeste brasileiro nos tempos da colônia portuguesa, entre 1630 e 1654, quando João Pessoa passou a ser denominada Frederikstadt).

  • Seus habitantes ainda podem ser chamados de batavos e/ou neerlandeses.

De 1927 a 1932, um dique de 19 milhas de comprimento chamado Afsluitdijk (comportas de fechamento) foi construído, transformando o mar de Zuiderzee no IJsselmeer, em lago de água doce.

  • Outras obras de proteção foram construídas, incluindo moinhos-de-vento tradicionais para bombear águas dos canais, lagos e mares, ajudando a controlar as inundações.

Hoje se utilizam modernas torres com pás-hélices de aerogeradores de energia eólica (implantadas no litoral e até mesmo dentro do mar para captar rajadas de vento que movem as bombas hidráulicas dos canais, quando necessário e geram também energia elétrica limpa, apenas aproveitando a própria força na natureza).

  • A nova terra levou à criação da província de Flevolândia, no mesmo lugar que havia sido coberto por águas do mar durante séculos.

Este projeto incrível é conhecido como Obras de Proteção do Mar do Norte da Holanda.

  • Características geográficas:

• Área total – 2.412 km²
• Área seca – 1.417,5 km²
• Área molhada – 994,8 km²

A engorda das praias na Holanda é formada pelo uso de um material chamada “morena ou moreia” (que não é peixe que habita recifes de corais e nem uma pessoa de pele não muito branca).

  • A “morena ou moreia” é qualquer acúmulo de detritos não consolidados (regolito trazido pela chuva e rocha solta), que ocorre naturalmente eu algumas regiões européias, no caso holandês, devido ao degelo dos Alpes.

Consiste em partículas parcialmente arredondadas que variam em tamanho (nesse caso, é referido como argila de pedregulhos) até cascalho e areia, compondo uma massa de solo de material lamacento ressecado e depois finamente peneirado, chamado de “farinha de terra”.

  • Estima-se que 23 milhões de m³ de areia tenham sido utilizadas;
  • Além de 13,5 milhões de m³ de material “morênico”;
  • Durante a execução, de 4 a 5 mil operários trabalharam na obra dos diques.

A Holanda é atualmente o maior produtor de flores silvestres cultivadas e gramados naturais exportados para campos de futebol do mundo todo.

  • Além das tulipas, a Holanda cultiva uma variedade impressionante de outras flores, como:
  • o lírio,
  • a palma-de-santarita,
  • o jacinto,
  • o narciso,
  • a íris,
  • a dália e
  • o açafrão.

    Criando assim uma paisagem floral de tirar o fôlego, além de grama, é claro.

Existem diferentes tipos, como:

  1. Esmeralda,
  2. Bermuda,
  3. Batatais,
  4. São Carlos,
  5. Santo Agostinho,
  6. Coreana,
  7. Missioneira,
  8. Preta,
  9. Azul,
  10. Vermelha e
  11. Amendoim.

Inclusive exportando gramados inteiros no Padrão FIFA para vários estádios localizados em países de clima árido, como no Oriente Médio (Arábia Saudita, Bahrein, Qatar, Doha, Abu-Dhabi, Dubai, etc nos Emirados Árabes) onde existem desertos de areia escaldante, sem condições naturais para crescimento de vegetação, pela falta de água doce em abundância para irrigação e excesso de calor durante o dia, queimando os gramado por insolação e falta de umidade no ar.

  • Os clubes da Primeira Divisão do país-sede da seleção de futebol apelidada de “Laranja Mecânica” concordaram em padronizar os estádios com grama natural a partir desta temporada 2025/2026.

Aqui em João Pessoa, trocaram a grama natural do histórico Estádio Municipal Leonardo da Silveira, no Bairro de Cruz das Armas, por um gramado sintético, artificial, de plástico, na rebatizada “Nova Arena da Graça”.

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