• Por: Hilton Gouvêa
  • Especial para o BLOGdoGM

O monumento histórico vizinho ao Porto de Cabedelo é a estratégica Fortaleza de Santa Catarina.

  • Ela foi atacada em 1755 por soldados e piratas franceses.

O batalhão francês dispunha de boas armas, muita experiência de assaltos a fortificações.

  • Era composto por cerca de 700 homens.

Com uma máquina de guerra precária e apenas 20 defensores, a Fortaleza rechaçou os atacantes.

  • Nesta batalha morreram os comandantes da Fortaleza e dos Franceses.

Para não ter os seus navios chamados brigues incendiados, os franceses fugiram e se esconderam em praias do Rio Grande do Norte.

  • NOTA DO REDATOR DO BLOGdoGM – Os Batavos foram um antigo povo originário germânico que habitava o território que conhecemos hoje como Países Baixos ou Holanda.

Eles também são chamados de neerlandeses.

  • Na época do governante batavo Conde Maurício de Nassau, o antigo forte de Santa Catarina foi reforçado em suas defesas nas muralhas e também na profundidade do fosso que o cercava com paliçadas de madeira por terra, ao custo de 31 mil florins.

Nassau rebatizou a fortaleza com o nome de Margarida, Margareta ou Margareth, em homenagem à própria irmã dele, que havia ficado na Europa, enquanto o Conde governou Recife e Olinda (rebatizados de Mauricéia).

  • Ele também administrou a atual João Pessoa, que passou a ser chamada de Frederika ou Frederikstad pelos neerlandeses em homenagem ao príncipe de Orange, Frederico Henrique.

Trata-se da mesma cidade, denominada, por outro lado, pelos portugueses e espanhóis do Reinado Ibérico como Filipeia de Nossa Senhora das Neves, inimigos dos holandeses e franceses em toda a região do Nordeste brasileiro.

  • Os protestantes europeus também rebatizaram de Porto Calvo, em homenagem ao líder religioso deles, Johan Calvino, a atual capital do Estado de Alagoas, Maceió (derivado de Maçaió, que na língua indígena tupi-guarany que dizer lagoa de água salobra, misturada do rio com o mar).

Os Batavos mantinham a Companhia das Índias Ocidentais, custeada por judeus ricos, depois convertidos à força ao catolicismo, passando a ser conhecidos como “cristãos-marranos”.

  • Estes aceitaram Jesus na marra, por imposição da Congregação para o Santo Ofício da Fé e Doutrina da Sagrada Inquisição, ligada ao Vaticano, através do Papa e da Cúria Romana, na Itália.

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