O QCG (Quartel do Comando Geral) da Polícia Militar da Paraíba sediou nesta segunda-feira (dia 15), uma reunião estratégica realizada de forma híbrida (presencial e por sala de conferência remota on-line) para planejamento estratégico do modelo de atuação da tropa durante as próximas Eleições Gerais (Estadual, Federal e Presidencial, Majoritária e Proporcional) no mês de outubro (1º e 2º turno, se houver necessidade, em nível local ou nacional, conforme for o caso).

O Comandante-Geral da Corporação, Coronel Sérgio Fonseca, presidiu pessoalmente os trabalhos, ao lado do Sub-Comandante Geral, Coronel Ronildo e do também Coronel Souza Neto, Coordenador-Chefe do Estado Maior Estratégico da PM.

Uma das novidades, este ano, é a definição com bastante antecedência da Escala de Trabalho da PM, nos dias 2 de outubro (1º turno) e 30 (2º turno), ou seja, no primeiro e no último domingo do mês, quando deverá haver nova votação em todo o Brasil.

A escala de trabalho para o plantão dos policiais militares no dia das Eleições já está preparada pelo Comando Geral, para todas suas unidades operacionais, desde pelotões, batalhões, regimentos, companhias, etc, da tropa comum e também dos integrantes de policiamento especializado, como Choque, ROTAM, GATE, Cavalaria, Ambiental, etc.

Nos pleitos passados, os oficiais escalados para trabalhar no dia da eleição tinham muita dificuldade para conseguir votar, por causa da demora na divulgação da escala de serviço deles sendo feita apressadamente, sem antecedência, quase que de última hora.

“Este ano, as nossas escalas já estão prontas. Nós tivemos uma reunião com o Tribunal Regional Eleitoral e a previsão era de que as escalas ficassem prontas no prazo-limite de entrega até o dia 18 de agosto, porque o TRE tem condição de fazer uma programação com sua rede de informática que permita ao militar que ele possa votar exatamente no lugar em que vai estar escalado para desempenhar o seu serviço profissional”, explicou o Coronel Sérgio.

“Nós sabemos que durante as eleições muitos militares são mobilizados, inclusive havendo deslocamento de alguns deles até mesmo para cidades situadas no interior do Estado, para reforçar o destacamento local, às vezes num município bem distante da sua Zona Eleitoral de origem, o que significava como cidadão, eleitor comum, fora de jurisdição, uma espécie de violação do direito constitucional de cada um”, disse o Comandante-Geral.

“Vivemos num país democrático e é muito importante que todo militar brasileiro e paraibano possa fazer a segurança das urnas, trabalhar no pleito eleitoral, manter a ordem pública e, ainda assim, bastante atarefado, possa exercer sua cidadania, votando livremente naqueles candidatos que sejam da sua preferência individual, respeitando o sagrado sigilo de escolha e exercendo seu direito ao voto”, reforçou o Coronel Sérgio.

 

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