O ex-governador da Paraíba e candidato ao Senado Federal, Ricardo Coutinho (PT), disse nesta quarta-feira (17) que o Brasil atual não está mais enfraquecido como o de 2018 e por isso, decisões mais democráticas e populares terão espaço em 2023.

Nesta quinta-feira (dia 18), está marcado um Encontro com apoiadores em Campina Grande, em sua agenda oficial de campanha político-eleitoral, de acordo com sua Assessoria de Imprensa.

Uma de suas prioridades como Senador vai ser revisar os textos da Reforma Trabalhista e da Reforma Tributária aprovados no governo de Bolsonaro.

“A Reforma Trabalhista foi um blefe. Disseram que Bolsonaro iria finalmente criar empregos na Carteira Verde e Amarelo. Eu não conheço um emprego que essa carteira gerou”, disse.

Ricardo pediu para os eleitores não acreditarem em distorções, pois sua candidatura será mantida e o eleitorado não precisa se preocupar com decisões futuras: “Eu acredito na Justiça e creio que ela não está totalmente contaminada. Pelo contrário, eu vejo uma reversão do lawfare no STF”.

Ele ressaltou as vitórias favoráveis à sua causa no âmbito da Calvário que aconteceram no Tribunal Superior Eleitoral e no Tribunal Regional Eleitoral. Disse que, inclusive, a decisão de inelegibilidade saiu em 2020, nas vésperas da decisão nas urnas, para tirá-lo da disputa.

“Em 2020, falaram que meus votos foram nulos. Mas, se você abrir o site do próprio TSE, meus votos estarão lá. O problema é que tentam me tirar da política, exatamente por medo daquilo que eu penso e medo daquilo que eu faço. É preciso que as pessoas saibam que eu ganhei no TRE, ganhei no TSE e foi arquivado. Dois anos depois, é pinçado o processo para me tornar inelegível”, explica.

O candidato reiterou que a “Operação Calvário” foi manipulada e que, até hoje, não se tem comprovação de sua participação em processos ilícitos. Ricardo foi enfático ao dizer que quando procuradores e promotores com interesses pessoais passaram a interferir na política, fabricando informações, a soberania do Brasil se perdeu.

“A Calvário é uma farsa. Os áudios são uma farsa e aquelas pessoas que pegaram um microfone e, sem procurar ler nada, sem procurar questionar nada, foram reprodutoras de releases de um grupo de pessoas do Ministério Público interessados na política, contribuíram para fazer um mal enorme ao Brasil e à Paraíba. Por exemplo, o Ministro Gilmar Mendes determinou que nós tivemos acesso ao instrumento que gravou o áudio e até hoje… não existe”, afirma.

 

 

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