Ninguém confirma nada, oficialmente, mas nos bastidores do PT, aqui na Paraíba e também em Brasília-DF, borbulham as especulações sobre a forte possibilidade de uma “aparição-surpresa” do ex-governador Ricardo Coutinho e da ex-deputada estadual Estela Bezerra, na reunião convocada para esta quinta-feira (dia 7), pela Presidenta Nacional do Partido dos Trabalhadores, Gleisi Hoffmann.

  • Gleisi convocou essa reunião de emergência com Luciano Cartaxo, Cida Ramos, Jackson Macedo, Marcos Túlio e Luiz Couto para definir o processo pré-eleitoral em João Pessoa, com a intenção de estancar o racha criado dentro do PT, na Capital, por conta das prévias programadas pela legenda.

Luciano Cartaxo e Cida Ramos estão travando uma disputa interna que tem desestabilizado a legenda, trocando farpas e muitas alfinetadas, publicamente.

  • A presidente nacional também pode bater antecipadamente o martelo sobre o nome escolhido pela sigla para entrar na disputa pela Prefeitura da Capital e, com isso, tentar o fortalecimento da pré-campanha, descartando a realização das prévias, que foram aprovadas numa assembléia realizada na terça-feira (dia 5).

Cida Ramos garante que o PT terá prévias de qualquer jeito.

Ela disse que a tese de candidatura própria é pauta vencida e prevê que haverá concordância da Executiva Nacional do partido com o que for decidido pelo diretório estadual.

  • A deputada disse que ela já esteve em audiência com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, que lhe assegurou a realização das prévias estabelecidas no regulamento da legenda sobre eleições para prefeitura nas capitais e de qualquer município brasileiro, não somente aqui na Paraíba.

Luciano Cartaxo discorda desse discurso de Cida e admite a possibilidade de não haver prévias no PT para decidir qual candidato a legenda vai lançar para concorrer à prefeitura e disse ainda que a decisão pode vir da executiva nacional do partido.

  • O deputado, que já foi prefeito da Capital, vereador e vice-governador do Estado, alega que as prévias são um caminho natural do processo partidário, mas que nada impede que a decisão venha de cima pra baixo, num gesto de força da Direção Nacional.

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